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Diferença do preço completo dos carros chega a R$ 90 mil
Mercado

Diferença do preço completo dos carros chega a R$ 90 mil

Diferença do preço base de certos modelos para as versões de topo, alguns com troca de tecnologia de motor, pode ser muito grande

Redação

04 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Jeep Compass Trailhawk
Crédito:Crédito: Jeep/Divulgação

“Quanto fica este carro completo?”. Esta pergunta, que povoa o imaginário dos compradores de carros, pode dar um baita susto dependendo do modelo perguntado hoje em dia. Alguns veículos possuem uma variação tão grande do preço básico para o completão que nem dá para acreditar.

Há de se ressalvar que alguns modelos mudam de tecnologia de motor, de flexível para diesel, e dão grande salto muito em função disto. Mas alguns vão só agregando equipamentos em um caríssimo efeito cascata.

O Fiat Mobi, por exemplo, carro de entrada da marca, começa em R$ 32.590 com quase nada disponível. Vai recebendo itens até chegar a R$ 54.205 com o motor 1.0 de três cilindros e câmbio automatizado. O Volkswagen Up!, concorrente do Mobi, já começa mais caro, a R$ 51.290. Mas chega a R$ 64.069 na configuração Pepper com motor 1.0 Turbo e cor prata, a mais onerosa da palheta.

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Outro Volkswagen, o Polo, também segue assim. Começa em R$ 50.670 com o 1.0 três cilindros e vai até R$ 82.147 na configuração 200 Highline 1.0 turbo de até 128 cv. Já o Jeep Renegade tem uma variação ainda maior. Com motor 1.8 Flex e tração 4X2, a versão Custom parte de R$ 69.990. Na de topo, com motor 2.0 diesel, câmbio automático de nove marchas e tração integral, vai a R$ 132.823. Quase o dobro.

Diferença de preço do Compass é gigante

A Fiat Toro e o Jeep Compass seguem o mesmo esquema, inclusive de motores diesel, que são os mesmos. A picape começa em R$ 102.990 com motor 1.8 Flex e câmbio automático de seis marchas. E vai a R$ 152.290 com o 2.0 diesel com câmbio automático de nove marchas. Já o SUV mais vendido do Brasil, na versão Sport básica, tem preço de R$ 109.990 com o 2.0 Flex e AT6. E chega a altíssimos R$ 199.172 na configuração Trailhawk 2.0 diesel, AT9, 4X4. Diferença de R$ 89.182.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.