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Veja carros que não venderam nada em setembro
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Veja carros que não venderam nada em setembro

Carros patinaram nas vendas por vários motivos; segmento em baixa ou falta de apelo estão entre principais motivos

Redação

05 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Citroën C3 é praticamente o mesmo carro desde o lançamento
Crédito:Foto: Sergio Castro/Estadão
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O mercado de automóveis nem sempre é receptivo com todos os modelos. Alguns carros patinam nas vendas desde o lançamento, outros vão perdendo vendas gradualmente a medida que a concorrência vai se modernizando e eles não acompanham. Em outros casos, o próprio segmento cai em declínio, como o de hatches médios.

E é exatamente por isso que o tão amado Volkswagen Golf vendeu apenas 203 unidades em setembro. O modelo vende menos que os principais concorrentes, Focus e Cruze, e tem dificuldades em emplacar. Além da queda dos médios, o alto preço o coloca em concorrência direta com os SUVs, muito mais sedutores. Atualmente, o Golf parte de R$ 91.790 para a versão Comfortline com motor 1.0 turbo e câmbio automático.

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Já carros como o Citroën C3 padecem da idade do projeto. Vendeu apenas 475 unidades em setembro – um de seus concorrentes, o Fiat Argo, emplacou 6.395 carros no mesmo período. O C3 já ganhou uma nova geração na Europa, bem mais moderna, mas que ainda está distante do Brasil. Embora tenha preços na média da concorrência, já não tem mais o mesmo apelo de antes.

Sedã raro

Outro modelo da PSA, o sedã Peugeot 408 é daqueles carros que pouca gente lembra que ainda está em linha. Embora tenha boas qualidades dinâmicas e um valente 1.6 turbo de 173 cv sob o capô, o carro é praticamente o mesmo desde o lançamento em 2011. Somado à má fama de manutenção complicada e cara, e uma certa fragilidade do conjunto, não é a toa que apenas 28 compradores se interessaram em levar um 408 para casa em setembro.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.