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Veja aqui quais serão os SUVs do Salão
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Veja aqui quais serão os SUVs do Salão

Volkswagen T-Cross e SUV derivado da picape Fiat Toro são alguns dos destaques do Salão do Automóvel, que abre ao público na próxima quinta-feira

Redação

02 de nov, 2018 · 6 minutos de leitura.

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t-cross
Volkswagen T-Cross
Crédito:Crédito: Volkswagen/Divulgação

Se os SUVs ainda são os modelos mais desejados do mercado, é claro que no Salão do Automóvel não poderiam faltar atrações para os fãs desse segmento. A mostra, que abre ao público no dia 8 de novembro, tem um pouco de tudo quando o assunto são utilitários, de grandes estreias a versões conceituais.

Um dos principais destaques da feira é o Volkswagen T-Cross. O modelo está sendo lançado ao mesmo tempo aqui, na Europa e na China. E chega às lojas brasileiras já no início do ano que vem.

Com dois motores turbo (1.0 de 128 cv e 1.4 de 150 cv, que já equipam, respectivamente, versões de Polo e Golf), o novato terá visual descolado, porta-malas para até 420 litros e um extenso pacote de equipamentos. A versão de topo contará com painel virtual, teto solar elétrico e central multimídia com tela de 8 polegadas e quatro portas USB.

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Outro lançamento que estará no Salão é a segunda geração do BMW X4. Maior que a anterior (são 8,1 cm extras no comprimento e 5,4 cm extras entre os eixos), ela traz, na versão de topo, um motor 3.0 turbo de seis cilindros e 360 cv. De acordo com a montadora, o modelo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. A transmissão é automática de oito marchas e a tração é integral.

Ainda no grupo dos lançamentos, a mostra terá uma versão híbrida do Mini Countryman. O conjunto mecânico, formado por um motor 1.5 turbo a gasolina e outro elétrico, gera 227 cv. Rodando apenas com eletricidade, o inglês pode chegar a até 125 km/h.

Na seara das reestilizações, vale destacar o Honda HR-V e o Jeep Renegade. Os dois modelos foram os pioneiros da “segunda grande onda de SUVs” que varreu o mercado. Na linha 2019, ambos receberam atualizações em faróis, grade dianteira, para-choques e central multimídia.


SUV da Toro

Mas o Salão também é palco para propostas conceituais variadas. Há desde aquelas que são meros exercícios de design até os protótipos que são estágios avançados do desenvolvimento de produtos prestes a ganhar as ruas.

A principal atração do estande da Fiat é um exemplo do segundo caso. Trata-se de um SUV com carroceria cupê derivado da picape Fiat Toro. Pelos teasers que a marca já revelou, a linha de cintura é alta e o caimento do teto é suave em direção à traseira, que tem jeitão esportivo.

Não dá para saber, ainda, se o porte desse SUV é comparável ao do Jeep Compass ou menor. Aliás, a Fiat já estuda há algum tempo a possibilidade de fazer um utilitário derivado da Toro, e hesita justamente por medo de canibalizar o produto da “irmã” Jeep.


Conceituais

Haverá, ainda, versões conceituais de dois dos SUVs mais bem-sucedidos do mercado: Nissan Kicks e Hyundai Creta.

O Kicks Rhythm traz um sistema de som desenvolvido especialmente para o modelo, capaz de transformar a cabine em uma sala de cinema. Há alto-falantes instalados nos encostos de cabeça dianteiros e nas colunas dianteiras, além de subwoofer no porta-malas.


A série especial, que não deve chegar às ruas, tem alguns retoques no visual. Partes do parachoque, grade, e maçanetas e soleiras de porta são pintadas num tom forte de azul. A carroceria é cinza. Por dentro, o mesmo azul está nas costuras dos bancos e nos apoios de cabeça.

Já o Creta Diamond é um exercício do time de design da Hyundai no Brasil. Baseado na versão de topo Prestige, ele traz um reforço nos itens de conforto, com mais de 200 peças modificadas.

A carroceria ganhou um novo tom de azul e a cabine tem bancos de couro claro, nas cores branco e caramelo. Há ainda um inédito teto solar elétrico, item não disponível em nenhuma versão atual do Creta.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.