Você está lendo...
BMW Série 8 ganha versão conversível
Notícias

BMW Série 8 ganha versão conversível

BMW mostra versão conversível do novo Série 8 na Europa com versões a gasolina e diesel

Redação

05 de nov, 2018 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

série 8
BMW Série 8 Conversível. CRÉDITO: BMW/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A BMW está renovando, com grande velocidade, toda sua linha. Depois de mostrar o novo Z4, Série 3 e o Série 8, a marca divulgou o Série 8 conversível. O modelo de luxo, basicamente é o Série 7 com linhas de cupê e duas portas.

O teto de lona do novo Série 8 conversível pode ser aberto ou fechado em até 15 segundos eletricamente. O sistema pode ser ativado em velocidades de até 50 km/h. Além do padrão na cor preta, há o opcional prata.

Ele chegará às lojas, inicialmente em duas versões: M850i xDrive e o 840d xDrive. O primeiro usa um V8 4.4 biturbo a gasolina que rende 530 cv e 76,4 mkgf. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h.

Publicidade


Já o diesel é um propulsor seis cilindros em linha, de 3 litros, turbo. Ele desenvolve 320 cv e 69,3 mkgf. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,2 segundos e a máxima também é limitada a 250 km/h. Para os dois casos, a transmissão é automática de oito velocidades e tração, integral.

+ Avaliamos o BMW X4, estrela do Salão do Automóvel de SP
+ Curta o Jornal do Carro no Facebook

Visual

A versão a diesel vem com o pacote MSport, que dá um visual mais esportivo ao modelo. Entre as mudanças estão o para-choque dianteiro com entradas de ar maiores, saias laterais e traseira com design exclusivo e rodas de 19 polegadas da linha M. O carro ganha ainda o sistema de freios M, bancos multifuncionais, volante de couro da linha M, entre outros.


Para a variante a gasolina, há um novo spoiler no para-choque frontal, rodas de 20 polegadas da linha M e pneus de alta performance. O pacote fica completo com freios M Sport esportivos, detalhes no exterior na cor cinza e no interior em aço, entre outros.

Tecnologias

Entre as tecnologias implantadas ao novo Série 8 conversível estão o sistema de som de luxo Bowers & Wilkins, bancos aquecidos, recarga de celular sem fio e faróis adaptativos de LEDs. Como opcionais, a BMW vai oferecer os faróis de laser – com eles, o alcance de iluminação aumenta em 600 metros.

Como no Série 8 Coupe, o conversível faz uso de alumínio, magnésio e fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP). Isso, na construção do carro mantém o peso do monobloco reduzido.


Ele traz ainda cinco modos de condução: Comforto, Eco Pro, Sport, Sport+ e Adaptativo, que ajusta automaticamente amortecedores e resposta de direção, acelerador e câmbio conforme a pilotagem muda.

Há ainda o head-up display, que projeta informações do painel de instrumentos virtual diretamente no para-brisa. No quesito segurança, o Série 8 conversível traz farol alto automático, alertas de colisão e de pedestre com frenagem de emergência. Nesse pacote há ainda aviso de saída de faixa e de ponto cego, leitura de placa, alerta de tráfego cruzado e de colisão traseira, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, entre outros.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”