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Porsche apresenta 911 GT3 RS e novo Macan
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Porsche apresenta 911 GT3 RS e novo Macan

Superesportivo parte de R$ 1.242.000, enquanto o utilitário, que acaba de ser reestilizado, começa em R$ 329 mil

Thiago Lasco

06 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Porsche 911 GT3 RS
Crédito:Crédito: Thiago Lasco/Estadão

A Porsche desembarca no Salão de São Paulo com dois lançamentos. Um é o superesportivo 911 GT3 RS, que chega ao Brasil com preço inicial de R$ 1.242.000. O outro é o SUV Macan, que foi renovado e parte de R$ 329 mil. Os dois já estão em pré-venda.

O 911 GT3 RS é definido como um esportivo de rua com DNA de pista. Ele completou a volta no circuito alemão de Nurburgring em 6 minutos e 56 segundos, superando a marca do 918 Spyder. Ele tem um motor 4.0 de seis cilindros e 520 cv, o mais forte propulsor aspirado da marca, associado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. O conjunto consegue acelerar de 0 a 100 km/h em meros 3,2 segundos. A velocidade máxima é de 312 km/h.

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Os bons números do superesportivo se explicam em parte pela redução de peso, conseguida graças ao uso de materiais mais leves – os para-choques são de poliuretano e o chassi usa uma mescla de alumínio e aço. Com isso, o carro pesa 1.430 kg. Opcionalmente, capÇo, aerofólio e teto podem ser feitos de fibra de carbono. Outro opcional é o conjunto de rodas de liga leve de magnésio.

O modelo terá apenas 9 unidades disponíveis no mercado brasileiro. O preço de R$ 1.242.000 é inicial, sem os opcionais.


Porsche Macan renovado

A outra novidade da marca é o Macan renovado. Modelo mais vendido da Porsche, com 350 mil unidades comercializadas mundialmente, o SUV tem sido o primeiro Porsche para muitos novos consumidores da marca.

O modelo foi reestilizado e ganhou entradas de ar frontais e laterais mais largas. Um novo conjunto ótico eliminou a necessidade de faróis de neblina. Na traseira, as lanternas são unidas por uma faixa central luminosa, criando uma nova identidade visual (também vista em modelos da VW, montadora que faz parte do mesmo grupo empresarial na Alemanha).

Por dentro, o painel também recebeu melhorias e ficou mais horizontal, graças às novas saidas de ar. No centro, há uma tela sensível ao toque de 11 polegadas.


Sob o capô há um motor 2.0 turbo de 252 cv, associado a um câmbio automatizado PDK de sete marchas e dupla embreagem. A nova direção eletromecânica tem respostas mais rápidas.

O preço inicial é de R$ 329 mil, com entregas começando no primeiro trimestre de 2019. Mais tarde virão as versões S e Turbo.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”