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Porsche Carrera GT e McLaren Senna: superesportivos e pouco rodados à venda
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Porsche Carrera GT e McLaren Senna: superesportivos e pouco rodados à venda

Porsche Carrera GT está na França e tem 111 km rodados e McLaren Senna que tem apenas 11 km no hodômetro está no Reino Unido

Redação

03 de dez, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Porsche Carrera GT tem apenas 111 quilômetros registrados no hodômetro
Crédito:Foto: AutoHebdo/Divulgação
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Porsche Carrera GT e McLaren Senna compartilham vários predicados. Os dois são superesportivos, muito caros e têm produção limitada, o que garante exclusividade a seus donos. Para os, digamos, menos afortunados, que não compraram esses modelos zero-km, há a chance de arrematar unidades usadas (uma de cada), com baixíssima quilometragem. A primeira é de 2005 e está à venda na França e a outra, recém-lançada, está sendo oferecida no Reino Unido.

O anúncio do Carrera GT é bastante genérico. Traz poucos detalhes sobre o estado do Porsche – o texto diz apenas que o carro está em “condição de cápsula do tempo”. Pelas fotos, dá para ver que o interior revestido de couro marrom está em perfeita ordem. A carroceria do modelo também não tem detalhes. O preço pedido é de US$ 1,599,995, algo em torno de R$ 6,15 milhões na conversão direta, sem impostos.

Já o McLaren Senna, mais recente lançamento da marca inglesa, está na loja Romans International. O exemplar à venda é da cor preta e traz vários itens da MSO, sigla da McLaren Special Operations, a divisão de preparação da fabricante. O preço não foi divulgado.

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Entre os equipamentos há rodas ultra-leves e vidros “Gorilla Glass”, mais resistentes. O som é da Bowers & Wilkins com sete auto-falantes. Outros destaques são o sistema de telemetria da McLaren, para uso em pistas. Também há várias peças feitas de fibra de carbono assinadas pela MSO.

Todas as 500 unidades do Senna já foram vendidas. Portanto, é possível supor que o preço pedido pelo McLaren seja superior aos US$ 960 mil (R$ 3,7 milhões) pagos pelo primeiro dono.


História

O Carrera GT é o segundo hipercarro de rua da marca alemã – o primeiro foi o 959. O motor é um V10 de Fórmula 1 que a Porsche vinha desenvolvendo desde 1992, de 5,7 litros e 610 cv. O câmbio é manual de seis velocidades. No Brasil, há apenas um exemplar emplacado.

O Senna é a mais recente criação da McLaren. O superesportivo, que esteve no Salão do Automóvel, em novembro, homenageia o piloto e tricampeão brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna. Seu “coração” é um motor V8 4.0 biturbo calibrado para entregar 799 cv. O câmbio é automatizado de sete velocidades e dupla embreagem.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”