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Coleção com 140 carros vai a leilão repleta de clássicos
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Coleção com 140 carros vai a leilão repleta de clássicos

Coleção inclui modelos da Mercedes-Benz, BMW, Rolls-Royce, Bentley e vários outros luxuosos

Redação

07 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Acervo tem clássicos dos anos 80, 90 e 2000
Crédito:Foto: RM Sotheby's
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Uma coleção de mais de 140 carros será leiloada ao longo de 2019 por um único proprietário. São modelos de luxo fabricados entre as décadas de 1980 e 2000. As condições de conservação e a qualidade do acervo fizeram a casa de leilões RM Sotheby’s descrever a coleção como “a garagem dos sonhos de qualquer jovem”.

São nada menos que 34 Mercedes-Benz e 27 BMW. Há ainda 12 Rolls-Royce, 11 Bentleys, oito Porsches, sete Ferraris e quatro Aston Martin. Renault e Morgan têm dois representantes de cada na coleção. A lista se encerra com um Audi, um Lamborghini e um Lotus.

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Chevrolet, Cadillac, Acura, Mazda, Mitsubishi, Nissan e Toyota também têm modelos guardados no acervo à venda. Segundo o chefão de leilões da RM Sotheby’s, “a coleção tem praticamente todos os carros dos sonhos de qualquer jovem nascido nos anos 80 ou 90”.

Leilões ao redor do mundo

Serão vários leilões para vender todos os carros. Cerca de 20 serão vendidos em 6 de fevereiro em Paris. Outro leilão ocorrerá em março na Florida, Estados Unidos. No fim do mesmo mês, um terceiro ocorrerá em Fort Lauderdale. Em abril deverá ser feito o último evento, mas na Alemanha.

Na coleção há modelos bem valiosos. Entre os que devem levar os maiores lances estão uma Ferrari 575M 2004, que pode chegar a 300 mil euros e um Mercedes-Benz 500 SEC AMG Wide Body. Com apenas 28 mil quilômetros no hodômetro, o AMG “das antigas” pode atingir os 200 mil euros.


 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.