Com seus 4,50 metros de comprimento e entre-eixos de 2,67 metros, o Tiggo 7, que será o terceiro utilitário-esportivo da Chery em sua nova fase no País (depois do Tiggo 2, já em produção, e do Tiggo 4), vem para brigar no segmento liderando pelo Jeep Compass.
O foco do Tiggo 7 é a versão de entrada do SUV médio mais vendido do País, Sport, que custa R$ 109.990.
No final do ano, o modelo começa a ser montado na nova fábrica da Chery em Anápolis (GO), com promessa de bom custo-benefício e ótima lista de equipamentos de série.
Na versão com a qual tivemos um primeiro contato na China, há seis air bags, sensores de obstáculo na frente e atrás, controles de velocidade, de cruzeiro e estabilidade, câmera 360°, bancos dianteiros com ajustes elétricos e aquecimento e teto solar panorâmico.
Outras comodidades disponíveis no Tiggo 7 são os faróis e limpadores que ligam automaticamente, ar-condicionado de duas zonas com saída para o banco traseiro e partida por botão. Há também faróis de xenônio e lanternas de LEDs e central multimídia com tela de 9 polegadas – a mesma disponível no Tiggo 4.
DESENHO
No visual, o Tiggo 7 é ainda mais futurista que o 4, com vincos pronunciados nas laterais e uma frente agressiva. Por dentro, o acabamento também agrada. Há couro no painel, dois tons nas peças plásticas e boa montagem dos componentes.
+ Caoa Chery Tiggo 5X tem preços divulgados
+ Inscreva-se no canal do Jornal do Carro no YouTube
O confuso painel de instrumentos é igual ao do 4, que tem os ponteiros opostos. Isso tira um pouco da sofisticação do modelo, O lado bom é a tela de LCD de 4,8″ do computador de bordo, bem completa.
O espaço interno surpreende com conforto para cinco pessoas. Atrás, o assoalho plano auxilia na boa acomodação dos ocupantes. O aumento no entre-eixos (6 cm a mais que no Tiggo 4) também proporcionou melhor capacidade de porta-malas. São 414 litros para cargas.
A mecânica do Tiggo 7 destinado do Brasil será a mesma do 4. O 1.5 turbo de 147 cv e 21,4 mkgf é combinado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. Apesar da pouca diferença de peso (26 kg extras no carro maior, segundo a Chery), a sensação é que as reações são mais lentas. E há os mesmos problemas de atraso na troca das marchas e entrega de potência do propulsor.
As respostas da direção (eletroidráulica) e da suspensão, que é independente, também são mais lentas, por causa do comprimento maior. E o Tiggo 7 tende a deitar a carroceria bem mais nas curvas.
JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA CAOA CHERY
FICHA TÉCNICA
Motor
1.5, 4 cil., 16V, turbo, gasolina
Potência (cv)
147 a 5.500 rpm
Torque (mkgf)
21,4 mkgf de 1.750 a 4.000 rpm
Câmbio
Automatizado, seis marchas
Porta-malas
414 litros
PRÓS E CONTRAS
+PRÓS
ESPAÇO
Assoalho plano atrás é boa solução para ajudar a acomodar cinco com conforto.
+CONTRAS
DINÂMICA
Maior que o Tiggo 4, 7 tem reações mais lentas de direção e suspensão mais “mole”.