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LaFerrari Aperta poderá atingir US$ 8,5 mi em leilão
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LaFerrari Aperta poderá atingir US$ 8,5 mi em leilão

Uma das 210 unidades produzidas da versão conversível da LaFerrari vai a leilão no Arizona; última unidade chegou a ser vendida por quase US$ 10 milhões

Redação

27 de dez, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Versão está entre os modelos mais potentes já produzidos pela Ferrari
Crédito:Foto: RM Sotheby's/Divulgação
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Uma rara LaFerrari Aperta será leiloada em janeiro e deverá atingir estimados US$ 8,5 milhões. A casa de leilões RM Sotheby’s espera conseguir no mínimo US$ 6,5 milhões, mas o preço pode subir rapidamente. O modelo será leiloado no estado americano do Arizona.

Apenas 210 unidades foram produzidas e a Aperta é a versão conversível da LaFerrari. A unidade foi fabricada em 2017 e vendida nova na concessionária da Ferrari em Beverly Hills, na Califórnia. Pintado de preto com detalhes vermelhos, a LaFerrari em questão tem apenas 2.400 quilômetros registrados no hodômetro.

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O modelo também tem todos os opcionais disponíveis, incluindo um pacote com peças de fibra de carbono. Acompanham o carro ainda alguns acessórios originais, como uma capa especial.

V12 híbrido

A LaFerrari foi o primeiro modelo híbrido da marca, com um motor elétrico acoplado ao V12 a gasolina. Combinados, entregam 950 cv às rodas traseiras. Também é um dos carros mais potentes já feitos pela fabricante. No entanto, esta unidade não deverá ser a Aperta mais cara vendida. A última produzida foi leiloada em 2017 por quase US$ 10 milhões.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”