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JAC lançará picape média em 2019
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JAC lançará picape média em 2019

Modelo terá motor 2.0 turbodiesel e brigará principalmente com a Fiat Toro

Redação

31 de dez, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Nova picape chegará na metade de 2019
Crédito:Crédito: JAC

O sucesso da Fiat Toro inspirou outras marcas a investir no segmento das picapes médias. Uma delas é a chinesa JAC. Ela lançará uma picape movida a diesel no País no fim do primeiro semestre de 2019.

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Trata-se da picape que, na China, foi lançada como T6 e, após uma reestilização profunda, passou a ser vendida como Shuailing T8. No Brasil, ela deve ter um nome inédito. Isso porque T6 e T8 foram nomes de dois produtos que a marca comercializou por aqui no passado (um SUV e uma maxivan, respectivamente).

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O desenho da picape é marcado por uma grade frontal avantajada, que avança sobre o para-choque, garantindo um ar invocado. As caixas de rodas têm molduras plásticas, no melhor estilo aventureiro. Um santantônio dá personalidade à caçamba, que conta com ganchos laterais para amarração de carga.


A cabine tem visual enxuto, com comandos agrupados em uma espécie de ilha no console central. A central multimídia é similar à do novo SUV T50 e mostra as imagens das câmeras 360 graus. Os bancos são de couro e o desenho do volante mantém aquela vaga inspiração em modelos da Chevrolet.

Picape JAC terá motor 2.0 turbodiesel e câmbio manual

Com 5,32 metros de comprimento (ou 6,51 m em uma versão alongada, sem previsão de vinda ao País), a picape pode ter tração 4×2 ou 4×4 com reduzida.

O motor 2.0 turbodiesel gera 138 cv e 32,5 mkgf. A transmissão é manual de seis marchas – não há, por enquanto, opção automática nem mesmo no mercado chinês.


Ainda não há estimativa do preço sugerido da nova picape no País. Mas a JAC aos poucos quer tentar a sorte com modelos de tíquete mais elevado. Tanto é que se prepara para lançar um SUV médio, o T80, por R$ 139.990. Será o carro chinês mais caro do Brasil.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.