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McLaren prevê como será a Fórmula 1 do futuro
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McLaren prevê como será a Fórmula 1 do futuro

Carros elétricos, inteligência artificial e macacões infláveis fazem parte do universo vislumbrado pela McLaren para 2050

Redação

23 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Os carros de F1 do futuro serão elétricos, prevê a McLaren
Crédito:Crédito: McLaren

Os carros de passeio estão mudando rápido. Eletrificação, direção autônoma e conectividade são os pilares de uma verdadeira revolução sobre rodas que ocorrerá nos próximos 30 anos. Mas e no universo do automobilismo, será que as coisas no futuro serão tão diferentes de hoje?

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A inglesa McLaren tem alguns palpites sobre o assunto. Na visão dela, a Fórmula 1 passará por algumas mudanças radicais até 2050.

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Os carros de corrida terão recursos aerodinâmicos ativos, como abas laterais retráteis. Elas poderão se recolher em velocidades altas – e espera-se que os carros possam alcançar 500 km/h. E também se expandir para incrementar o arrasto em frenagens e curvas. Já o downforce ficará a cargo de difusores, e não de aerofólios.

Adeus, parada nos boxes. Olá, recarga rápida!

Saem de cena os combustíveis fósseis e entra em campo – ou melhor, na pista – a eletricidade. A recarga dos carros de F1 elétricos será feita por bobinas de indução colocadas no chão. Rodas e pneus receberão a energia. Em 10 a 30 segundos, os carros conseguirão recarregar até metade da capacidade de suas baterias. Com isso, a tradicional parada nos boxes será coisa do passado. Os carros entrarão em pistas de recarga.

Carros mais velozes levarão a mudanças nas pistas. As bordas devem ser mais inclinadas, para ajudar a preservar a velocidade e permitir curvas mais fechadas. Para alcançar velocidades finais maiores, as retas terão de ser mais longas. Circuitos de rua podem se expandir, encampando cidades inteiras e tornando as corridas bem mais interessantes de se ver.


Os pilotos terão à disposição avanços tecnológicos como macacões com tiras de ar infláveis. Sistemas de inteligência artificial ajudarão a definir a estratégia de corrida e fazer os ajustes necessários no carro, de acordo com a mudança de humor do motorista. Tudo com o apoio da equipe que percorrerá cada circuito de forma virtual, para poder contribuir com novas táticas e estratégias.

Se hoje tudo isso soa meio fantasioso, basta olhar para os carros de 30 anos atrás. Muita coisa pode acontecer nesse espaço de tempo.

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