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McLaren mostra nova 600LT Spider
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McLaren mostra nova 600LT Spider

Modelo tem capota rígida retrátil que pode ser aberta ou fechada a até 40 km/h; modelo já pode ser encomendado no Brasil

Redação

24 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Conversível tem mesmo motor V8 biturbo de 600 cv do cupê
Crédito:Foto: McLaren/Divulgação
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A McLaren revelou a versão conversível do 600LT, seu modelo intermediário. O modelo compartilha a mecânica com a versão cupê e consegue ser 100 quilos mais leve que o 570S Spider, o conversível de entrada da McLaren.

O motor é o mesmo V8 biturbo de 3,8 litros e 600 cv do modelo fechado. A transmissão se mantém a automatizada de dupla embreagem e sete marchas. Como o conversível é apenas 50 quilos mais pesado que o cupê, os números de desempenho são iguais. O 600LT Spider acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e chega aos 324 km/h.

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Segundo a marca, a única alteração no desempenho foi na aceleração de 0 a 200 km/h, que conversível cumpre em 8,4 segundos, 0,2 s mais lento que o cupê.

O teto é rígido retrátil e é operado eletricamente. A peça pode ser aberta ou fechada a velocidades de até 40 km/h. No entanto, com a capota abaixada, a velocidade máxima é limitada a 315 km/h.

A carroceria de fibra de carbono é a mesma do cupê e a aerodinâmica gera os mesmos 100 quilos de downforce a 250 km/h. A suspensão teve amortecedores recalibrados em relação ao cupê, e a balança marca 1.297 quilos para o conversível de dois lugares.


McLaren tem interior especial

Por dentro, o 600LT Spider tem revestimento de Alcantara sai de fábrica com os mesmos bancos do hipercarro híbrido P1. Como opcional, o modelo pode ganhar os assentos especiais projetados para o McLaren Senna. A customização é feita pela MSO, a McLaren Special Operations.

O modelo já pode ser encomendado na concessionária da marca na capital paulista.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.