As chaves keyless, que permitem o acesso e a partida no carro sem tirá-las do bolso, são uma comodidade do mundo automotivo atual. Porém, um estudo mostrou que algumas são bem fáceis de invadir ou serem duplicadas.
O Automóvel Clube da Alemanha (ADAC) testou 237 carros novos de 30 marcas diferentes. Chegaram a um resultado de que 230 deles tinham chaves vulneráveis a ataques de hacker usando dispositivos que podem ser comprados online facilmente.
Os chamados “ataques de retransmissão” permitem aos invasores destravar o veículo e dar partida sem ter a chave. Eles apenas copiam o sinal transmitido por uma chave keyless e ampliam usando um outro aparelho para abrir o carro.
- Veja o lado B da maior feira de tecnologia do mundo
- Inscreva-se no canal do Jornal do Carro no YouTube
- ‘Tecnologias’ arcaicas que ainda estão em uso nos carros
Poucos resistentes
Segundo a ADAC, dos 237 carros, apenas três deles resistiram aos ataques. Todos os três modelos eram produtos da Jaguar Land Rover: I-Pace, Discovery e Evoque. Outros quatro carros foram ou abertos ou ligados sem chave. E o restante era uma “porteira aberta” a ataques.
A ADAC alerta aos proprietários que devem descobrir por meio do manual do veículo como desativar o sistema Keyless, se necessário, para evitar invasões.
Uma outra “solução” é enrolar a chave dos carros em papel alumínio. Isso, segundo a tese, serviria para evitar o roubo do sinal. Contudo, a ADAC não atesta esse método para manter seu carro seguro. Uma gaiola de Faraday (um conceito da física em que você fica protegido de campos ou sinais magnéticos) seria um método mais confiável, segundo a ADAC.
BÔNUS: Veja quais os carros mais vendidos do mundo em 2018: