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Vídeo: Camaro e Mustang em pega na pista de arrancada
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Vídeo: Camaro e Mustang em pega na pista de arrancada

Novo vídeo do Jornal do Carro mostra comparativo entre Camaro e Mustang

Redação

06 de fev, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Camaro e Mustang
Camaro e Mustang na pista
Crédito:Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Camaro e Mustang

Os jornalistas José Antonio Leme e Rafaela Borges foram para a Spid, pista de arrancada em Itatiba (SP), para reeditar um novo round de Camaro e Mustang, um dos duelos mais tradicionais do mundo do automóvel. Rafa  representa o Ford, que em apenas dez meses, no ano passado, vendeu quase mil unidades, resultado muito acima da média para um superesportivo.

Zé sai em defesa do Camaro, que recebeu alterações visuais e mecânicas para encarar seu arquirrival. Para o duelo entre Camaro e Mustang, foram escolhidos sete quesitos. Todos são importantes para o segmento. Por isso, não foram considerados critérios como porta-malas e espaço interno. Quem procura esses carros está pouco preocupado com esses parâmetros.

Veja também: Avaliação do novo Camaro

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E aí, qual é a sua aposta para o vencedor desse comparativo? Camaro ou Mustang?

O Ford está à venda por R$ 315.900. O Chevrolet vem entre o fim de fevereiro e o início de março de 2019, e ainda não tem preço definido.


DADOS TÉCNICOS

FORD MUSTANG

Motor – 5.0, V8, 32V, gasolina

Aspiração – Natural


Potência – 466 cv a 7.000 rpm

Torque – 56,7 mkgf a 4.600 rpm

Câmbio – Automático, dez marchas


Tração – Traseira

0 a 100 km/h – 4,3 segundos

Velocidade máxima – 250 km/h


Freios dianteiros – Discos ventilados

Freios traseiros – Discos sólidos

Suspensão dianteira – Independente, McPherson


Suspensão traseira – Independente, multibraço

Comprimento – 4,79 metros

Entre-eixos – 2,72 metros


Largura – 1,91 metro

Altura – 1,38 metro

Porta-malas – 382 litros


Tanque – 60 litros

Peso – 1.783 litros

Rodas – 19 polegadas


Consumo urbano – 5,9 km/l

Consumo rodoviário – 8,9 km/l

CHEVROLET CAMARO


Motor – 6.2, V8, 32V, gasolina

Aspiração – Natural

Potência – 461 cv a 6.000 rpm


Torque – 62,9 mkgf a 4.400 rpm

Câmbio – Automático, dez marchas

Tração – Traseira


0 a 100 km/h – 4,2 segundos

Velocidade máxima – 290 km/h

Freios dianteiros – Discos ventilados


Freios traseiros – Discos ventilados

Suspensão dianteira – Independente, McPherson

Suspensão traseira – Independente, multibraço


Comprimento – 4,78 metros

Entre-eixos – 2,81 metros

Largura – 1,89 metro


Altura – 1,34 metro

Porta-malas – 208 litros

Tanque – 72 litros


Peso – 1.709 litros

Rodas – 20 polegadas

Consumo urbano – 5,6 km/l


Consumo rodoviário – 8 km/l

FONTES: FABRICANTES

Agradecimento: São Paulo International Dragway (SPID)/Itatiba, SP


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”