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Mitsubishi registra a nova L200 no Brasil
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Mitsubishi registra a nova L200 no Brasil

Nova geração da L200 poderá ser produzida no País e terá visual igual à versão tailandesa

Redação

06 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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L200
Visual da nova geração da picape aparece em registro de propriedade intelectual; linhas são as mesmas de modelo asiático
Crédito:Foto: INPI/Divulgação
L200

A Mitsubishi já registrou a patente da nova geração da L200 no INPI, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O modelo já é vendido na Tailândia, onde também é produzido, e em outros países do sudeste asiático. Ainda não há data prevista para o lançamento da picape no Brasil.

O visual registrado pela Mitsubishi é igual ao do modelo asiático. A dianteira tem linhas mais retas e faróis de LED. A grade é cromada e acompanha as linhas da parte interna dos faróis.

Sob a nova “casca”, a L200 deve trocar o câmbio automático de cinco marchas por uma caixa com seis velocidades. O motor deve continuar o mesmo 2.4 a diesel de 190 cv, mas o câmbio novo deverá melhorar o desempenho e a economia do propulsor. A tração 4X4 é acionada por um seletor giratório no console central.

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Nova L200 terá mais equipamentos

A cabine da nova geração tem ares simples, sem muito luxo aparente. Há itens como central multimídia, mas o cluster de instrumentos é analógico e tem apenas uma tela no centro para mostrar informações do computador de bordo.

A versão tailandesa tem itens de segurança como monitor de ponto cego e monitor de tráfego cruzado na traseira. Há ainda um sistema que controla o acelerador em manobras de estacionamento e frenagem de emergência para evitar atropelamentos e colisões.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”