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Mercedes-Benz roubado há 27 anos tem menos de 2 mil km rodados
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Mercedes-Benz roubado há 27 anos tem menos de 2 mil km rodados

Mercedes-Benz SL 500 1992 foi roubado, recuperado e está à venda com apenas 1.900 km rodados no hodômetro

Redação

20 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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mercedes-benz
MERCEDES-BENZ SL 500 1992
Crédito:

Se alguém lhe oferecesse um Mercedes-Benz SL 500 marcando apenas 1.186 milhas no hodômetro (o equivalente a 1.897 km), você iria imaginar um carro de coleção, correto? Bem, não é esse o caso nessa história. O modelo da notícia foi roubado 27 anos atrás, mas estranhamente foi “conservado”.

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O carro está à venda pela companhia de seguros Copart, que recuperou o veículo. Segundo a história, ele foi roubado de uma concessionária em novembro de 1991. Desde então rodou muito pouco, e ficou guardado nesse período.

Por dentro, o carro é praticamente novo, tem revestimento de couro e teto rígido de alumínio – item desejável da época. O anúncio divulga pequenos arranhões e riscos pela carroceria, enquanto a pintura em geral está em bom estado.


O SL 500 é equipado com motor V8 5.0 que rende 326 cv, associado a uma transmissão automática. O conversível de topo da Mercedes tinha como inovações para a década de 90 amortecedores adaptativos e uma barra de proteção que se abria automaticamente na iminência de capotamento.

História


Essa geração, a R129, é considerada uma das mais bem-sucedidas do conversível de topo da Mercedes-Benz, que usava a mesma base do Classe S e foi mantido em produção entre 1989 e 2001. O carro está, atualmente, em Pittsburgh, Pensilvânia, nos Estados Unidos, e o valor exigido pelo modelo é de US$ 13.900 – cerca de R$ 52 mil.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.