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Mitsubishi faz recall em Outlander, Lancer e ASX
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Mitsubishi faz recall em Outlander, Lancer e ASX

Outlander terá teto solar trocado e tensionador da correia do alternador substituído. Lancer e ASX estão no recall do alternador

Redação

17 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Mitsubishi
Vidro do teto solar do Outlander pode se soltar da estrutura
Crédito:Foto: Mitsubishi/Divulgação
Mitsubishi

A Mitsubishi vai começar a chamar unidades de Oulander, Lancer e ASX fabricados entre 2008 e 2011 para dois recalls no Brasil. Os Outlander fabricados entre agosto de 2008 e outubro de 2009 terão o conjunto do vidro do teto solar substituído. O problema está na resina que prende o vidro na estrutura de 2.774 unidades do SUV.

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A resina pode não resistir às variações de temperatura, umidade e à vibração e pressão do vento quando o carro está andando. Em casos extremos, o vidro pode se soltar com o carro em movimento. Se isso ocorrer, pode causar acidentes graves se atingir outro carro ou pedestres.

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Os Outlander também estão envolvidos num outro chamado para troca do tensionador da correia do alternador. Esse problema também atinge Lancer e ASX. O suporte do tensionador pode se quebrar e causar a parada do motor. Se isso ocorrer com o carro em movimento, pode causar acidentes graves. São 19.055 unidades dos três carros envolvidos no segundo chamado.

Recall duplo

O problema no alternador está em mais unidades do Outlander do que o defeito no teto solar, mas podem haver unidades com os dois problemas. Os Outlander envolvidos no recall do alternador foram fabricados entre 2008 e 2011. Os Lancer foram feitos entre 2009 e 2011 e ASX, de 2010 a 2011.


Todos os reparos são gratuitos e levam cerca de duas horas. A Mitsubishi pede para os proprietários agendarem o serviço nas concessionárias. O telefone 0800-702-0404 e o site da marca contém outras informações sobre os carros envolvidos.

Teto solar:
Outlander fabricados entre 2008 e 2009 – chassis não sequenciais de final 9ZA00101 a AZA00565

Alternador:
Outlander fabricados entre 2008 e 2011 – chassis não sequenciais de final 9ZA00101 a CU003118
Lancer fabricados entre 2009 e 2011 – chassis não sequenciais de final AU000201 a CU001672
ASX fabricados entre 2010 e 2011 – chassis não sequenciais de final BZA00101 e CZA06766


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.