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Volkswagen Jetta, Golf e Tiguan têm defeito em molas traseiras
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Volkswagen Jetta, Golf e Tiguan têm defeito em molas traseiras

Molas da suspensão traseira dos três modelos podem quebrar durante o uso; troca das peças só em outubro

Redação

23 de jul, 2019 · 2 minutos de leitura.

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jetta
JETTA, TIGUAN ALLSPACE E GOLF
Crédito:VW/DIVULGAÇÃO

A Volkswagen do Brasil convoca os proprietários de três modelos, Tiguan Allspace, Jetta (nova geração) e Golf. Os Tiguan afetados são modelo 2018 e 2019, os Jetta são 2018 e os Golf 2015. O problema, segundo a marca está na possibilidade de quebra das molas da suspensão traseira.

De acordo com o comunicado da marca, foi constada que as molas da suspensão traseira instaladas nesses veículos podem ter sido fabricadas com matéria-prima que não atende as especificações do produto.

Por isso, há risco de quebra das molas da suspensão traseira durante o uso do veículo. Isso pode levar a perda de dirigibilidade com risco de danos físicos e materiais para ocupantes e terceiros. Há um total de 7.095 carros envolvidos, sendo 795 Golf, 2.962 Jetta e 3.338 Tiguan Allspace.

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A Volkswagen ainda não tem uma solução para o problema e trabalha na produção de novas molas. Assim, a marca irá iniciar o atendimento para substituição dos componentes defeituosos em 31 de outubro de 2019.

Confira abaixo o chassi dos exemplares envolvidos:


MODELO ANO MODELO CHASSI NÃO SEQUENCIAL
Tiguan Allspace 2018 JM180701 até JM223151
Tiguan Allspace 2019 KM004199 até KM005197
Jetta 2018 JM502410 até JM506377
Golf 2015 FM069607 até FM081395

JETTA GLI:

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.