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Picape Ford rival da Toro será desenvolvida na Austrália
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Picape Ford rival da Toro será desenvolvida na Austrália

Picape intermediária será produzida sobre base do novo Focus e destinada também à América do Sul

Redação

20 de set, 2019 · 3 minutos de leitura.

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ford
NOVA PICAPE FORD TERÁ BASE DE FOCUS
Crédito:PIXABAY

A Fiat Toro fez um sucesso que ninguém esperava e virou uma máquina de fazer dinheiro para a Fiat-Chrysler. Agora, todo mundo está correndo atrás desse bolo. Por isso a Ford está desenvolvendo a sua rival da Fiat Toro e ela não será regional.

De acordo com o site Wheels, da Austrália, a empresa do oval azul está usando suas operações na Austrália para desenvolver o novo produto sob o codinome P758. Eles tiveram acesso a documentos de engenharia que mostram dados sobre o novo produto.

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A nova picape intermediária vai utilizar a plataforma C2, da nova geração do Focus – que não virá ao Brasil nem como hatch ou sedã – e terá motor 2.0 com câmbio automático de oito velocidades. Esse conjunto não é utilizado em nenhuma versão do Focus atualmente, o que leva a crer que será calibrado especificamente para a picape.

Nova picape pode se chamar Courier

Em julho de 2018, a Ford renovou o direito sobre o nome Courier. Para quem não lembra, esse nome foi utilizado em uma picape compacta vendida por aqui entre 1998 e 2013. Por mais estranho que possa parecer, faria todo sentido reviver o nome para uma nova picape que não teve substitutos apesar do sucesso do modelo que foi baseado na segunda geração.


Além de Austrália e América do Sul, o mercado de picapes médias é forte na África do Sul e Tailândia. Não por acaso, estes são sempre locais de desenvolvimento deste tipo de produto.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.