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Nova geração do Honda City será mostrada no fim de novembro
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Nova geração do Honda City será mostrada no fim de novembro

Quinta geração do City seguirá inovações apresentadas pelo novo Fit. Sedã é voltado para mercados como Oriente Médio e América do Sul

Redação

17 de nov, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Nova geração do City também deverá vir ao Brasil
Crédito:Felipe Rau/Estadão
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Depois da apresentação da nova geração do Honda Fit no Salão de Tóquio, o sedã City também deverá ganhar novidades. O novo carro deverá ser mostrado no próximo dia 25 de novembro. Segundo a Honda, a quinta geração do City terá desenho esportivo e luxuoso, bem como uma cabine mais espaçosa.

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Sob o capô, o modelo deverá ter um novo motor 1.0 turbo com cerca de 120 cv. O propulsor será conectado a um câmbio manual de seis marchas ou a um automático CVT. Além dele, um 1.5 mais moderno, com tecnologia semi-híbrida também deverá equipar o novo City.

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É pouco provável que o sedã ganhe a motorização híbrida do Fit. Em alguns mercados, como a Índia, o City deverá ter também uma versão atualizada do 1.5 diesel que equipa o modelo. O motor atual tem 100 cv e 21 mkgf.

A nova geração do City deverá continuar restrita a mercados emergentes da Ásia, Oriente Médio e América do Sul, como o Brasil.

Por dentro, o sedã poderá seguir o estlio minimalista do Fit, com painel virtual e mais tecnologia.


Fit

A chegada da nova geração do hatch com estilo de monovolume ao Brasil deverá ocorrer no segundo semestre de 2020. A previsão é de que ele seja produzido na fábrica da Honda em Itirapina, no interior de São Paulo.

O novo Honda Fit será o primeiro carro compacto da marca com sistema híbrido. O motor elétrico deverá ser combinado a um 1.5 – mesmo conjunto do Insight.

Para o Brasil, não é pequena a possibilidade de a marca adotar uma versão híbrida para o novo Honda Fit.


Isso porque as montadoras estão passando a investir nessa solução sustentável para o mercado nacional. O primeiro híbrido brasileiro, Toyota Corolla, chegou no mês passado.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.