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‘Hot hatches’ legais que não temos no Brasil
História

‘Hot hatches’ legais que não temos no Brasil

Eles são potentes, gostosos de guiar e têm em comum o fato de passagem longe das ruas brasileiras, infelizmente. Hatches são modelos de nicho

Redação

03 de dez, 2019 · 4 minutos de leitura.

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hatches
Polo GTI tem motor 2.0 turbo de 200 cv
Crédito:Volkswagen/Divulgação
hatches

Com a virtual extinção dos hatches médios no País, também foram juntas as poucas versões esportivas que chegaram a ser vendidas por aqui. O último foi o VW Golf GTI, que foi, em parte, substituído pelo híbrido GTE na linha da marca alemã. Ainda assim, em mercados como o europeu e até mesmo o americano, os hatches esportivos persistem e as marcas não ousam tirá-los de linha.

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Recentemente, até mesmo fabricantes com pouca tradição em esportivos se aventuraram no segmento. A Hyundai vem colhendo críticas positivas aos modelos da linha N. Veloster e i30, ambos em gerações mais recentes do que as vendidas aqui, ganharam um 2.0 turbo de 275 cv sob o capô. Os modelos foram inspirados pela experiência da marca no Campeonato Mundial de Rally. A tração é sempre dianteira e o câmbio, manual de seis marchas.

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Na Ford, há os Fiesta e Focus ST. Os dois modelos são vendidos na Europa e estão em gerações à frente das últimas vendidas no Brasil. O Fiesta usa uma versão turbinada do 1.5 de três cilindros que a Ford usa em Ka e EcoSport nacionais. No Fiesta esportivo, são 200 cv enviados às rodas dianteiras. Segundo a marca, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e chega aos 232 km/h. Há itens como diferencial com escorregamento limitado e controle de largada.


No Focus, o conjunto é mais “parrudo”. São 280 cv extraídos de um 2.3 turbo de quatro cilindros. O motor é o mesmo usado nas versões de entrada do Mustang. O Focus ST também pode vir com um 2.0 diesel de 190 cv e saudáveis 41 mkgf de torque. O Focus tem um sistema de gerenciamento eletrônico mais sofisticado, com sistemas como um “punta-taco” eletrônico. Ele eleva a rotação do motor automaticamente em reduções de marcha. Isso evita trancos nas trocas e melhora o desempenho do hatch.

Hatches potentes

Enquanto a nova geração dos Golf GTI e R não é lançada, a Volkswagen também vende na Europa o Polo GTI. O modelo usa um 2.0 turbo de 200 cv e 32,7 mkgf de torque. A Volkswagen até deve lançar um Polo GTS no Brasil, mas ele terá o 1.4 turbo de 150 cv sob o capô. Vendido apenas na Europa, o Polo GTI tem equipamentos dignos de carros maiores, como controle de cruzeiro adaptativo, monitor de pressão dos pneus e rodas de 19 polegadas.


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.