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Honda CB 500F e CB 500X 2020 entram em pré-venda
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Honda CB 500F e CB 500X 2020 entram em pré-venda

Naked e big trail foram reformuladas para a linha 2020; preços são de R$ 26.900 e R$ 28.900

Redação

17 de jan, 2020 · 3 minutos de leitura.

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cb 500f
CB 500F
Crédito:HONDA/DIVULGAÇÃO

A Honda iniciou a pré-venda das novas CB 500F e CB 500X. Os modelos foram reformulados em seus visuais e outros detalhes em relação aos modelos que eram vendidos até então aqui no Brasil.

Apresentadas durante o Salão Duas Rodas, em novembro, em São Paulo, os dois modelos estão em pré-venda com preços de R$ 26.900 e R$ 28.900, respectivamente. Montada em Manaus, a entrega das primeiras unidades começam em março.

Entre as mudanças dos modelos estão a adoção de embreagem deslizante, que evita o travamento da roda traseira. Também para as CB 500F e CB 500X houve adoção de iluminação integral de LEDs e novo design. O painel de instrumentos de LCD agora tem fundo preto e grafismos brancos, além disso ganhou indicador de marchas.

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A motorização foi mantida. É o dois cilindros em paralelo de 471 cm³ que rende 50,4 cv a 8.500 rpm e 4,53 mkgf a 6.500 rpm. O que a Honda fez foi um trabalho para reduzir o atrito com o uso de Vanádio e garantir melhor torque entre 3 mil e 7 mil rpm – um ganho de 4%.

Novidades para a CB 500X

A CB 500X ainda tem outras modificações que permitiram aumentar a capacidade off-road do modelo na linha 2020. A suspensão dianteira agora tem 150 mm (10 mm a mais) e a roda dianteira que era de 17″ passou a ser de 19″. Por fim, a roda maior permite usar pneus com desenho mais focado no off-road.

cb 500f

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.