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O segredo do sucesso do Volkswagen T-Cross e porque 2020 promete
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O segredo do sucesso do Volkswagen T-Cross e porque 2020 promete

Vendas do SUV da Volkswagen ganharam impulso com versão PCD. T-Cross tem ampla gama de versões e preço inicial de

Igor Macário

18 de jan, 2020 · 5 minutos de leitura.

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t-cross assinatura
T-Cross é um dos modelos que a Volkswagen oferece em seu programa de carros por assinatura
Crédito:Valeria Gonçalvez/Estadão
t-cross

O Volkswagen T-Cross está para completar um ano de vendas no Brasil e o saldo não poderia ser mais positivo. O modelo, que colocou a marca no concorridíssimo segmento de SUVs compactos, fechou 2019 como na quinta colocação da categoria e com bons prognósticos para 2020.

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Logo após o lançamento, as vendas engrenaram muito graças a uma esturutra de versões abrangente, mas relativamente simples. As versões de entrada são bem equipadas, mas a “cereja do bolo” é a de topo Highline, com o ótimo 1.4 turbo de 150 cv. O melhor custo benefício está na intermediária Comfortline, posicionada no “centro” do segmento, a R$ 99.990.

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A favor do T-Cross, um conjunto mecânico de competência comprovada. O 1.0 turbo das versões básica e intermediária vem do Polo e o 1.4 turbo já era aclamado em Golf e Tiguan. Gostoso de dirigir e econômico, o menor SUV da Volkswagen traz num pacote menor as qualidades dinâmicas de modelos maiores da marca.



T-Cross tem itens exclusivos

A opção de alguns itens até então só vistos em modelos de categorias superiores também chamou atenção para o carro. Embora sejam restritos aos catálogos mais caros, o T-Cross é o único da categoria a ter painel totalmente virtual (o Nissan Kicks tem apenas metade do cluster digital). O VW também é um dos poucos a poder ter teto solar. Além dele apenas Chevrolet Tracker traz de série na versão de topo e o Jeep Renegade pode ganhar o item como um caro opcional em algumas versões.


A versão de entrada 200 TSI parte de R$ 84.990, valor que curiosamente é o mesmo do lançamento – algo raro. Com câmbio automático, vai a R$ 94.490. A intermediária Comfortline, a R$ 99.990, mantém o motor 1.0 turbo de 128 cv, mas ganha itens como ar-condicionado automático, rodas de 17 polegadas, luzes diurnas de LED e central multimídia com tela um pouco maior, de 6,5 polegadas.

A de topo Highline, a R$ 109.990, tem ainda sensores de obstáculos na frente, chave presencial com partida por botão e alguns detalhes especiais de acabamento.

Falhas

O T-Cross, é claro, também tem suas falhas. O acabamento usa plásticos simples demais em painel, console e portas, a despeito da boa montagem. Embora pareça robusto, o interior está aquém do esperado e dos líderes do segmento, Renegade, HR-V e Creta. Espaço interno e porta-malas também são menores, com o T-Cross levando 373 litros no bagageiro. Bem abaixo dos 437 litros do Honda.


PCD

Ainda que tenha demorado, a chegada de uma versão específica para o público PCD do T-Cross deu outro impulso às vendas do modelo. O T-Cross Sense chegou apenas em novembro, mas deu um belo impulso às vendas. Em outubro, foram 5.048 unidades, ante 6.256 em novembro. Dezembro fechou com nova alta, para 6.631 unidades emplacadas e o SUV foi compacto mais vendido do mês no País. O SUV repetiu o feito de novembro, o primeiro mês cheio de vendas da versão PCD. Os dados são da Fenabrave. O T-Cross foi um dos responsáveis pela morte do Golf, mas pelo menos está indo bem.

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