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IPVA 2020 em SP para placas 8, 9 e 0 vence nesta semana
Legislação

IPVA 2020 em SP para placas 8, 9 e 0 vence nesta semana

Nesta semana vence o IPVA 2020 para veículos com placas de São Paulo e finais 8, 9 e 0. O imposto pode ser pago à vista, com desconto de 3%, em três vezes ou à vista (sem desconto) em fevereiro

Redação

20 de jan, 2020 · 5 minutos de leitura.

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IPVA
Valor do IPVA vai acompanhar a alta de preços do mercado e chegar mais caro ao consumidor em 2022
Crédito:ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

Nesta semana vence o IPVA 2020 no Estado de São Paulo para veículos com placas de finais 8, 9 e 0. O imposto pode ser pago à vista, com desconto de 3%. Caso o proprietário prefira, pode parcelar o pagamento em três vezes ou pagar a cota integral em fevereiro. Nesse caso, não há desconto.

As datas de pagamento variam de acordo com o final da placa do veículo. Veja na tabela abaixo e no site da Secretaria da Fazenda os detalhes para o pagamento.

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Regulamentação

Em São Paulo, o IPVA é regido pela lei nº 13.296, de 23 de dezembro de 2008. O artigo 5º da lei determina que o responsável pelo pagamento do imposto é o proprietário do veículo. Seja pessoa física, jurídica, loja ou leiloeiro, se o veículo estiver em posse de uma dessas empresas.

No caso de veículos usados, o valor do IPVA 2020 em São Paulo é calculado a partir do preço médio divulgado pela Secretaria da Fazenda. A tabela é elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

IPVA 2020 varia de acordo com a categoria

A alíquota do IPVA 2020 é aplicada sobre a base de cálculo atribuída ao veículo. E varia conforme a categoria: carga, transporte de passageiros, picapes e motocicletas, por exemplo.


O menor imposto é para veículos de carga, como caminhões. Nesse caso, o IPVA 2020 em São Paulo é de 1,5% sobre o valor venal.

A faixa seguinte, de 2%, abrange quatro categorias diferentes. São elas: ônibus e micro-ônibus; caminhonetes de cabine simples; motocicletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos;
máquinas de terraplenagem, empilhadeiras, guindastes, locomotivas, tratores e similares.

Para veículos com motores a etanol, gás natural veicular (GNV), e eletricidade, “ainda que combinados entre si” (híbridos), o imposto é de 3%. Donos de modelos elétricos e híbridos registrados na capital podem reaver 50% do valor pago de IPVA.


A taxa mais alta, de 4%, é fixada para a maioria dos veículos. É o caso de carros com motor flexível – utilizam etanol, gasolina e/ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.

Licenciamento anual

O licenciamento tem calendário diferente do IPVA 2020 no estado de São Paulo. Também regido pelo final da placa, os pagamentos começam em abril. No entanto, o proprietário pode antecipar o pagamento e fazê-lo entre janeiro e março. Em 2020, a taxa é de R$ 93,87 e há taxa de R$ 11 para envio do documento pelos Correios no caso do licenciamento antecipado.

O licenciamento só pode ser feito após o pagamento integral do IPVA. Portanto, ao longo de janeiro para quem pagar em cota única com desconto, fevereiro para cota única sem desconto, ou em março ao fim do parcelamento. Veja todos os detalhes no site do Detran-SP.


Seguro DPVAT

O seguro obrigatório está mantido para 2020, mas com a redução proposta pelo governo e com decisão agora do Ministro Dias Toffoli. A proposta do fim do DPVAT foi feita pela Presidência da República em novembro, mas foi rejeitada pelo STF, e agora aprovada. O valor do seguro passa a ser de R$ 5,21 para veículos e comerciais leves e de R$ 12,25 para motos. Esses valores são, respectivamente, 68% e 86% menores que os cobrados em 2019.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.