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Mercedes-Benz faz recall por problemas no vidro do teto solar
Recall

Mercedes-Benz faz recall por problemas no vidro do teto solar

A Mercedes-Benz informou que o painel de vidro deslizante do teto solar de modelos Classe C, Classe E, CLK e CLS pode descolar e causa acidentes

Redação

28 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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recall
Mercedes-Benz Classe E
Crédito:Mercedes-Benz/Divulgação

A Mercedes-Benz realiza o recall de diversos modelos por problemas com o vidro do teto solar. Os carros da empresa, fabricados entre 2006 e 2007, podem precisar de substituição na peça.

Os modelos envolvidos são Classe C, Classe E, CLK e CLS. A Mercedes-Benz informa ter constatado uma inconformidade no processo de fixação do painel de vidro deslizante do teto solar. Isso pode levar a um descolamento da peça.

A falha pode evoluir para o desprendimento total, com risco de acidentes e danos físicos a terceiros. Os consumidores que sofreram algum tipo de acidente poderão solicitar, por meio do Judiciário, a reparação dos danos eventualmente sofridos.

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Os proprietários dos veículos envolvidos deverão aguardar um novo comunicado da empresa chamando para a inspeção do painel de vidro do teto solar e, se necessário, sua substituição. Para mais informações, a empresa disponibiliza o telefone 0800 970 9090 e o site http://www.mercedes-benz.com.br

Classe C – C 180 Kompressor, C 200 Kompressor, C 230, C 350 e Mercedes-AMG C 55

Chassis (não sequenciais) – WDBRF52W46F790007 a WDBRF42W17A935402

Período de fabricação – janeiro de 2006 a agosto de 2006


Classe E – E 280, E 350, E 500 e Mercedes-AMG E 63

Chassis (não sequenciais) – WDBUF77X47B001578 a WDBUF77X17A999792

Período de fabricação – março de 2006 a fevereiro de 2007

CLK – CLK 350 e CLK 500

Chassis (não sequenciais) – WDBTJ56W66F191222 a WDBTJ72J87F208688


Período de fabricação – janeiro de 2006 a julho de 2006

CLS – CLS 350, CLS 500, CLS 550 e Mercedes-AMG CLS 63

Chassis (não sequenciais) – WDDDJ56W56A066933 a WDDDJ72X38A123613

Período de fabricação – janeiro de 2006 a setembro de 2007


750 mil carros da Mercedes foram afetados por teto solar ‘voador’

Em janeiro, a empresa anunciou que nada menos que 750 mil carros seriam chamados para inspecionar o teto solar das unidades. O NHTSA, maior órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, descobriu que a cola do vidro do teto solar pode se deteriorar com o tempo.

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Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.