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Ram 2500 Laramie tem defeito no degrau retrátil e no câmbio
Recall

Ram 2500 Laramie tem defeito no degrau retrátil e no câmbio

Defeito está no suporte do degrau retrátil que dá acesso à caçamba; o segundo está em válvulas do câmbio

Emily Nery, special para o Jornal do Carro

20 de set, 2020 · 3 minutos de leitura.

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ram 2500
Ram 2500 Laramie é o modelo com maior torque do País, são 110,7 mkgf
Crédito:Stellantis/Divulgação

O grupo FCA convoca a RAM 2500 Laramie por um defeito no suporte do degrau retrátil de acesso à caçamba. O reparo é rápido e é preciso agendar o atendimento. Um outro recall, realizado no primeiro semestre do ano, inicia em setembro sua segunda chamada para reparo em uma falha no câmbio.

A campanha envolve o recall de 277 unidades da picape ano/modelo 2020. Foi identificada a possibilidade de quebra do suporte do degrau retrátil ao utilizá-lo para o acesso à caçamba do veículo. Com falha, o usuário está vulnerável a sofrer algum dano físico grave ou fatal, caso ocorra o rompimento do suporte de fixação.

Devido as orientações de segurança do Ministério da Saúde e os Decretos que visam combater a disseminação da Covid-19, é necessário o agendamento prévio do atendimento. O tempo de reparo é de aproximadamente 30 minutos.

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RAM

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Ram 2500 tem ainda problema no câmbio

Uma segunda chamada dá continuidade à campanha iniciada em 12 de junho de 2020 que convoca os proprietários da RAM 2500 Laramie anos/modelo 2019 e 2020 por problema no câmbio. Recall, que incluiu 710 unidades, também necessita de agendamento prévio para troca da placa separadora do corpo de válvula da transmissão e a reprogramação do módulo eletrônico de controle da transmissão dos veículos.


O defeito pode aumentar a pressão e calor no interior da transmissão, o que pode resultar no vazamento de grandes quantidades de óleo. Somado ao calor da região do motor, há risco de incêndio, levando a danos físicos e materiais graves. Para outras informações, a RAM coloca à disposição o telefone 0800-730-7060 e o site da marca.

Numeração de chassi das unidades com problema do degrau retrátil:
LG109935 a LG156471

Numeração de chassi das unidades com problema no câmbio:
KG592302 a LG109935


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.