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Mercedes-Benz apresenta o sedã EQS, sua limusine elétrica de alto luxo
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Mercedes-Benz apresenta o sedã EQS, sua limusine elétrica de alto luxo

Com 5,21 metros de comprimento e autonomia para rodar até 770 km, o Mercedes EQS tem ainda uma tela de 56 polegadas no painel

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

16 de abr, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Mercedes EQS
Mercedes-Benz apresenta o EQS, seu novo sedã topo de linha puramente elétrico da família EQ que chega às lojas no fim deste ano
Crédito:Mercedes-Benz/Divulgação

A Mercedes-Benz enfim apresentou o EQS, seu carro do futuro. Mas de um futuro próximo. O sedã elétrico de luxo surge em sua versão final, com vendas programadas para começar no fim deste ano. Medindo longos 5,21 metros de comprimento, o modelo é praticamente uma limusine movida por baterias poderosas, que lhe dão autonomia para rodar até 770 km.

Segundo o CEO da Daimler, Ola Källenius, o Mercedes-Benz EQS será um carro lucrativo desde o lançamento. No entanto, o executivo reconhece que o modelo não dará o mesmo retorno financeiro do Classe S, o tradicional sedã topo de linha da marca da estrela. Isso porque, no caso dos carros elétricos, o custo das baterias ainda é altíssimo.

Mercedes EQS
Mercedes-Benz/Divulgação

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Até 770 km de autonomia

Pois um dos diferenciais do Mercedes EQS será o pacote de baterias com capacidade de 107,8 kWh. Assim, o sedã elétrico vai oferecer até 770 km de autonomia com uma carga. Esta será, portanto, a autonomia da versão inicial EQS 450+, com motor elétrico traseiro de 333 cv de potência.

Haverá ainda a opção EQS 580 4Matic, que aparece nas fotos na série de lançamento “Edition One”. Esta utiliza dois motores, um em cada eixo, e fornece um total de 523 cv às quatro rodas. Mesmo nesta versão, a Mercedes garante sempre mais de 700 km de autonomia. E o sedã aceita recarga rápida de 200 kW, com 80% de bateria em 31 minutos.

Mercedes EQS
Mercedes-Benz/Divulgação

Desempenho de esportivo

Segundo a montadora, a versão 450+ entrega uma aceleração de zero a 100 km/h em 6,2 segundos. Já a 580 faz a mesma prova em 4,3 segundos. A velocidade máxima em ambos atinge 210 km/h. O desempenho fica mais para o Tesla Model 3 na versão com dois motores e tração AWD, que anuncia zero a 100 km/h em 4,4 segundos.

Entretanto, o Mercedes EQS chega para disputar vendas com o sedã maior Tesla Model S. O concorrente usa dois motores que geram 670 cv, e leva 3,2 segundos para arrancar até os 100 km/h. Contudo, perde em autonomia, com carga para 663 km. Já a versão Plaid sobe a agressivos 1.020 cv, com zero a 100 km/h em 2,1 segundos, tempo digno do Porsche Taycan.

Mercedes EQS
Mercedes-Benz/Divulgação

Vai ter versão AMG

Mas o sedã elétrico da Mercedes-Benz terá a sua versão de alto desempenho da AMG E Performance. Por ora, sabe-se apenas que o EQS vitaminado pela divisão esportiva deverá ter 761 cv. Ou seja, não chegará aos 1.000 cv do Tesla Model S, mas terá aceleração ainda mais veloz para peitar os rivais. Ajudará o baixíssimo coeficiente aerodinâmico de só 0,20 Cx, um recorde.

Mercedes EQS
Mercedes-Benz/Divulgação

Painel com tela gigante

A Mercedes já havia revelado o interior do EQS, mas não deixa de ser surpreendente rever as imagens. O modelo elétrico da marca alemã traz três enormes telas no painel, chegando a 56 polegadas de tamanho. A peça de 1,40 metro de comprimento integra o quadro de instrumentos, a multimídia principal e uma terceira tela para o passageiro.


Batizado de Hyperscreen MBUX, o sistema de telas do Mercedes EQS estreia uma nova geração da assistente virtual que, segundo a montadora, apresenta grande evolução na inteligência artificial. Da mesma maneira, o sedã também é conectado em tempo real à internet, o que vai permitir enviar atualizações pelo ar, tal como ocorre nos modelos da Tesla.

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Além de hiper tecnológica, a cabine do sedã elétrico alemão chama a atenção pelo alto luxo. O capricho com os materiais é do “nível Maybach”. Não por acaso, o Mercedes-Benz EQS deverá ter preço inicial na casa dos 100 mil euros, ou pouco mais de R$ 674 mil na conversão direta, sem taxas. No Brasil, o modelo só deverá vir por encomenda a partir de 2022.




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