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Volvo XC60 2019 traz ACC e direção semiautônoma em todas as versões
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Volvo XC60 2019 traz ACC e direção semiautônoma em todas as versões

Linha 2019 do SUV médio XC60 agora traz ACC e sistema semiautônomo de direção como itens de série

Redação

20 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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volvo xc60
Volvo XC60 2019 tem mais equipamentos. CRÉDITO: VOLVO/DIVULGAÇÃO
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A Volvo colocou nas lojas a linha 2019 do XC60 com novidades interessantes de segurança. Agora, desde a versão de entrada, Momentum, há ACC e sistema semiautônomo de direção. Os preços partem de R$ 245.950 e vão até R$ 289.950 na versão D5 Inscription, que tem motor diesel e chega nas revendas em setembro.

O primeiro sistema é o controle de cruzeiro adaptativo. Ele mantém a distância pré-estabelecida em relação ao carro à frente e reduz ou acelera quando necessário. O segundo, o sistema semiautônomo, é o responsável por permitir que o motorista tire as mãos da direção por cerca de 10 segundos, enquanto o carro “dirige sozinho” em velocidades de até 130 km/h.

Além disso, a versão Momentum ganhou o painel de instrumentos virtual de 12,3 polegadas (era de 10″). Para todas as configurações agora há o assento de elevação (buster) integrado que não era oferecido. Ele serve para crianças que já saíram da cadeirinha mas ainda precisam de apoio para ficar na altura do cinto de segurança.

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Na versão Inscription há bancos revestidos de couro perfurado, com ventilação. Os dianteiros têm apoio lateral com ajuste elétrico do assento e memória também para o banco do passageiro. Essas mudanças já estarão também na Inscription com motor a diesel.

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+ Confira os preços e itens da versão a diesel do XC60

PREÇOS AUMENTARAM

A versão T5 Momentum agora sai a R$ 245.950. Antes era R$ 239.950, um aumento de R$ 6 mil. Na versão T5 Inscription, o reajuste foi de R$ 4 mil. A tabela passou de R$ 265.950 para R$ 269.950. O motor a gasolina é o 2.0 turbo de 235 cv com transmissão automática de oito marchas. A tração é integral.


Confira os preços da linha 2019 do Volvo XC60 2019:

T5 Momentum: R$ 245.950 ( + R$ 6 mil)
T5 Inscription: R$ 269.950 ( + R$ 4 mil)
D5 Momentum: R$ 275.950 (pré-venda)
D5 Inscription: R$ 289.950 (pré-venda)


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.