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Defenda-se: Leitora reclama de demora em conserto em Cobalt
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Defenda-se: Leitora reclama de demora em conserto em Cobalt

Leitora se queixa de conserto de Chevrolet Cobalt que ficou cinco meses esperando novo air bag na concessionária

Redação

26 de set, 2018 · 7 minutos de leitura.

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Chevrolet Cobalt
Crédito:

CHEVROLET COBALT
Reparo demorado por falta de peças

No Carnaval deste ano, meu Cobalt sofreu uma colisão na qual o air bag foi disparado. A seguradora autorizou o reparo em 22 de fevereiro e no dia seguinte a Itororó pediu as peças. A primeira previsão, de entrega dos componentes em 15 dias úteis, não se confirmou, porque alguns itens, como o painel, não estavam disponíveis em estoque. Na central de atendimento da GM prometeram ligar semanalmente para me dar uma posição. Fiquei desesperada. O Cobalt é um modelo recente e em linha. A lei não obriga as empresas a manter peças à disposição? Quatro meses depois, a história ainda não se resolveu.
Valeria L. B. Machado, CAPITAL

Chevrolet responde: a peça foi entregue e o veículo, liberado.
A leitora diz que ficou sem o carro por mais de cinco meses e teve de aceitar um painel de uma só cor, enquanto a peça original era bicolor. Ela conta que a GM só ofereceu um carro reserva na segunda semana de julho e não ressarciu seus gastos com locomoção no período.

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Advogado: a lei obriga a empresa a manter peças à disposição dos consumidores. Por isso, em caso de atraso no conserto motivado pela falta de componentes, os prejuízos causados ao cliente devem ser reparados pela empresa, a começar pelos gastos que o cliente teve com locomoção.

Confira outras queixas da seção Defenda-se:

VW TIGUAN
Suspensão inadequada


Percebi que a suspensão dianteira do Tiguan Allspace não é adequada para as nossas ruas. Quando o veículo passa por qualquer desnível no piso ocorre uma batida seca que incomoda bastante. Outros proprietários do SUV também reclamaram em uma rede social. A VW fez um recall do pivô da suspensão, mas por outro problema, e meu veículo não está incluído nessa convocação. Na concessionária, fizeram um teste com o carro e, na primeira batida seca, o mecânico comentou que o curso do amortecedor é curto para as ruas brasileiras. Sugeriram mais um teste com a supervisão da fábrica, mas não aceitei. Afinal, o problema é no modelo, e cabe à Volkswagen apurar o assunto com um exemplar da empresa e buscar uma solução.
Fabian Guimarães de Araújo, SALVADOR (BA)

VW responde: pedimos ao cliente que encaminhe o veículo a uma concessionária para análise técnica e demais providências necessárias.
O leitor diz que não atenderá a solicitação da VW porque não admite que seu carro seja usado como cobaia. Ele reafirma que o veículo já foi testado na autorizada e, como a falha atingiria todos os Tiguan, a marca pode realizar as análises cabíveis em outros exemplares e, a seu ver, fazer um recall.

Advogado: caso a montadora não solucione o problema em até 30 dias, o consumidor poderá exigir a troca do veículo ou mesmo desfazer o negócio. Antes disso, porém, terá de dar à empresa a chance de fazer um reparo definitivo. O recall só cabe em caso de defeito que ameace a segurança dos ocupantes ou outras pessoas que estejam na via.


HONDA CIVIC
Problema no cabeçote

Comprei um Civic em 2015 e fiz todas as revisões. Em julho desse ano, na inspeção dos 60 mil km, reclamei de um barulho no motor. Gastei R$ 3 mil e não resolveram o problema. Voltei à autorizada em agosto. Diagnosticaram defeito no cabeçote e apresentaram um orçamento de R$ 5 mil.

Queixei-me à ouvidoria da Honda, que não deu retorno e se recusou a emitir uma posição por escrito. Em uma revista especializada, soube que vários clientes da marca tiveram o mesmo problema, que seria provocado aos 60 mil km pelas velas que grudam no cabeçote.
Mário César Oliveira Barbosa, CAPITAL


Honda responde: passamos os esclarecimentos ao cliente.
O leitor diz que a concessionária propôs que ele pagasse apenas pelas peças, sem a mão de obra, mas o orçamento apresentado teve o mesmo valor de R$ 5 mil. Ele afirma que já pagou R$ 3 mil para dar uma solução ao caso.

Advogado: a cobrança ao leitor não é cabível, uma vez que, segundo ele, já houve pagamento pela solução do defeito, que não ocorreu. A Honda só pode se eximir do dever de fazer o reparo sem ônus se provar que a falha foi causada por mau uso ou desgaste natural.

Quer participar? Envie um RESUMO do problema para o e-mail jcarro@estadao.com, juntamente com os seguintes dados: RG, CPF, endereço com município, telefones de contato e, se possível, número do chassi e placa do veículo.


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