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CET vai leiloar 94 veículos em São Paulo
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CET vai leiloar 94 veículos em São Paulo

Valor de veículos leiloados pela CET parte de R$ 2.200; leilão ocorrerá no próximo dia 24 de outubro

Redação

18 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Chrysler 300M 1999 é um dos modelos oferecidos pela empresa
Crédito:Foto: Sold/Divulgação
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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo vai leiloar 94 veículos no próximo dia 24 de outubro. Os lances podem ser dados pela internet, já disponíveis, ou no pregão presencial. Os veículos têm lances iniciais entre R$ 2.200 e R$ 25.600.

O modelo mais barato é uma scooter Honda Lead, de 2013. Os lotes podem ser vistos pessoalmente entre os dias 22 e 23 de outubro, de 8h às 16h, no pátio da CET na Praça Alberto Lion, 399, no Cambuci, São Paulo. O leilão presencial ocorrerá na Avenida Angélica, 1996, conjunto 308, 3º andar.

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Há até alguns modelos antigos e raros no País à venda. Um deles é um Chrysler 300M de 1999, com lance inicial de R$ 11.100. Outro modelo de destaque é um BMW 540i blindado 2002, com lance inicial de R$ 19.700. Todos os veículos leiloados podem voltar a rodar, desde que pendências de documentação sejam resolvidas pelo comprador. O leiloeiro recomenda que os interessados vejam os carros pessoalmente antes de dar lances.

CET tem modelos mais baratos

Há modelos mais baratos à venda também, com preços entre R$ 7 mil e R$ 8 mil, como alguns Fiat Mille, Uno e Palio, e Chevrolet Celta e Prisma antigos, mas muitos têm avarias na carroceria e precisarão de reparos após a compra. Todos os veículos disponíveis para leilão estão no site da Sold.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.