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Ford EcoSport vai perder estepe na traseira
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Ford EcoSport vai perder estepe na traseira

SUV compacto vai ganhar pneus que rodam vazios; além do EcoSport, médio Territory vem medir popularidade e Ranger e Ka terão novas versões

Diego Ortiz

23 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Versão sem estepe na traseira já é vendida nos Estados Unidos e na Europa
Crédito:Foto: Diego Ortiz/Estadão
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A Ford terá muitas novidades no Salão do Automóvel de São Paulo, que começa em novembro. Um dos destaques é a versão Titanium do EcoSport, que não tem o controverso estepe na traseira. Ele possui pneus runflat, que podem rodar mesmo com furos por até 80 quilômetros a até 80 km/h. Ela já chega às lojas no começo de 2019.

Outra novidade é o SUV médio Territory, feito para China com plataforma da JMC, via joint venture. A Ford afirma que ele estará no evento para testar a receptividade do público, mas ele será produzido e vendido no Brasil já no segundo semestre do ano que vem. O modelo se junta ao EcoSport na linha de SUVs nacionais da Ford.

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Ranger

Na onda do crescimento de vendas das picapes, a Ranger foi alvo de duas versões, Storm e Urban Black. A Storm segue a linha visual aplicada no Eco e deixou a picape bastante esportiva e agressiva. Já a Black traz elementos que são muito usados em versões norte americanas de picapes, como o logo estilizado na grade. Elas são tratadas como conceito, mas já entram em produção na linha 2019 da picape.


Ka sedã

O Ka ganhou a versão Urban Warrior, uma espécie de versão aventureira do sedã da Ford. Ele é baseado na configuração de topo do Ka, com motor 1.5 e câmbio automático, e tem mimos como molduras nas caixas de rodas e estribos.

Edge ST

Até mesmo o Edge foi apimentado. Ele chega na versão esportiva ST com detalhes em preto brilhante e visual mais agressivo. Mas o destaque está no motor Ecoboost 2.7 biturbo seis cilindros de 335 cv – a tração é integral.


Veja também: Os SUVs mais vendidos na primeira quinzena de outubro

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.