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Ferrari de Fangio e Moss é vendida por US$ 22 mi
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Ferrari de Fangio e Moss é vendida por US$ 22 mi

Ferrari 290 MM de 1957 usada nas pistas por Juan Manuel Fangio e Sir Stirling Moss foi leiloada por US$ 22.005.000 nos EUA

Redação

15 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Ferrari 290 MM de 1957 tem história rica
Crédito:Foto: RM Sotheby's
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Uma Ferrari 290 MM Scaglietti pilotada por ninguém menos que Juan Manuel Fangio e Sir Stiling Moss foi leiloada por US$ 22.005.000 nos Estados Unidos. A unidade é a quarta produzida para a corrida de Mille Miglia de 1956. A especificação é a 860 Monza, uma das mais raras.

O modelo também foi usado na Targa Florio, onde terminou em quarto lugar e foi segundo na subida de montanha de Aosta-Gran San Bernardino. Ambas as corridas também na Itália e realizadas no ano de construção do carro.

Originalmente, a 290 MM saiu da fábrica de Maranello com um quatro cilindros de 3,5 litros. Em 1957, o motor foi trocado por um V12, também de 3,5 litros. Com o novo propulsor, o modelo continuou a trajetória de sucesso nas pistas ao redor do mundo. Disputou os 1.000 km de Buenos Aires, as 12 horas de Sebring e a semana da Velocidade das Bahamas de 1957.

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Depois da temporada de 57, o carro deixou de participar de corridas com a equipe Ferrari e foi vendido. No entanto, continuou aparecendo em eventos de corrida. O modelo chegou a estar no Salão de Chicago de 1958. Após vários proprietários, em 2011 o modelo voltou a Maranello para uma restauração completa.

Ferrari cheia de história

Em 2015 a 290 MM apareceu no Concours d’Elegande de Amelia Island, nos Estados Unidos. Em 2016 e 2017 esteve nos museus da Ferrari em Maranello e Modena.

Uma outra 290 MM, também pilotada por Fangio, foi vendida em 2015 por US$ 28 milhões.


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.