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Yamaha Lander 250 ABS tem preço divulgado
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Yamaha Lander 250 ABS tem preço divulgado

Nova geração da Yamaha Lander 250 ABS custará R$ 16.990 e chega às lojas na segunda quinzena do mês

José Antonio Leme

14 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

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yamaha lander
YAMAHA LANDER XTZ 250 ABS 2019. CRÉDITO: YAMAHA/DIVULGAÇÃO
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A Yamaha divulgou a informação que faltava sobre a nova geração da Lander 250 ABS. O modelo foi apresentado no final de 2018 e terá preço sugerido de R$ 16.990. O modelo chega às lojas do Brasil na segunda quinzena de janeiro.

Com isso, ela fica R$ 1.210 mais barata que sua principal rival, a Honda XRE 300. O modelo também foi reestilizado recentemente e, assim como o modelo da Yamaha, manteve a mecânica, mas passou por uma atualização profunda de visual.

Entre as novidades estão o visual. Sai o estilo de motocross, com corpo plástico esguio, e entra uma carenagem mais larga – e que dá uma aparência de moto maior à Lander 250. As aletas do tanque têm o mesmo formato que tinham na XT, assim como o novo farol, de LEDs. O tanque, que tinha 11 litros, passou para 13,6 litros.

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O banco estreito e fino deu lugar a um novo – mais largo e confortável, que é posicionado em dois níveis. Isso coloca o modelo em um estilo das motos big trail. O painel de instrumentos passou pela mesma atualização que foi feita na Fazer 250. Manteve o formato e o visual, mas ganhou novas funções: consumo médio e instantâneo.

O sistema antitravamento (ABS) é apenas roda dianteira, enquanto a rival XRE 300 traz o sistema nas duas rodas. A suspensão perdeu curso. Antes eram 240 mm na dianteira e 220 mm na traseira. Agora a Lander 250 oferece 220 mm na frente e 204 mm atrás.

O motor é o mesmo monocilíndrico flexível de 249,5 cm³ com duas válvulas e arrefecido a ar. O comando é simples. Ele rende os mesmos picos de 20,9 cv e 2,1 mkgf com etanol que já oferecia anteriormente. O câmbio de cinco marchas também é o mesmo e com a mesma relação. A mudança foi a adoção de um novo bico de injeção de combustível, o que tornou a moto mais econômica, segundo a Yamaha.


Adeus à antiga Lander e a Ténéré 250

Vale lembrar também que, além da antiga geração da Lander, com a chegada da nova geração com ABS, também sai de linha a Ténéré 250. Para ocupar o espaço, a Yamaha criou um kit Touring, que oferece bagageiro, protetor lateral do motor, para-brisa e duas opções de baú: 33 litros ou 35 litros. O preço do kit ainda não foi divulgado.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.