Você está lendo...
BMW revela nova fase do Série 7
Notícias

BMW revela nova fase do Série 7

Sedã mais luxuoso da BMW tem novo motor V8 capaz de levar modelo aos 100 km/h em 3,9 segundos. Série 7 está ainda mais refinado e silencioso

Redação

16 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

série 7
Nova geração do Série 7 esbanja elegância e chama atenção por grade gigante
Crédito:Foto: BMW/Divulgação
série 7

Depois de vários flagras e imagens vazadas, a BMW finalmente mostrou a nova fase do Série 7, seu sedã mais luxuoso. Logo de cara, uma das maiores mudanças no visual está na grade dianteira. Enorme, recebeu proporções semelhantes às do SUV X7, ficando nada menos que 40% maior que a peça do modelo antigo.

As linhas gerais continuam parecidas, muito elegantes. Os faróis foram redesenhados e todas as versões têm lâmpadas de LED. Como opcional, o Série 7 pode ter faróis a laser. O capô ficou ligeiramente mais “musculoso” na nova versão.

Agora, há um vinco na lateral que conecta os faróis às lanternas traseiras, que também tiveram o desenho retocado. Embora muito parecidas com as do carro que sai de linha, estão mais estreitas. Também usam lâmpadas de LED em todas as posições.

Publicidade


Por dentro, o cluster de instrumentos é o mesmo usado nos Série 8, X5 e Z4. A BMW afirma ter melhorado o isolamento acústico e que vai oferecer novas opções de acabamentos e revestimentos de couro. Todos os Série 7 agora têm carregador de celulares sem fio, à frente dos porta-copos.

Série 7 tem novo V8

Sob o capô, a novidade é uma versão retrabalhada do V8 de 4,4 litros. Biturbo, entrega 525 cv, nada menos que 80 cv a mais que a versão anterior. A versão intermediária, 750i xDrive, agora acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos. O V12 continuará disponível na versão mais cara, com 603 cv.


A nova geração também receberá uma versão híbrida. O modelo terá um seis cilindros em linha de 280 cv acoplado a um motor elétrico de 113 cv. A BMW ainda não informa a autonomia total, mas a potência combinada chega a 389 cv, capazes de levar o modelo aos 100 km/h em 4,9 segundos.

O câmbio automático de oito marchas também foi revisado para a nova geração. O sistema equipa todas as versões e deverá ter trocas de marcha mais rápidas e suaves. O sedã também ganhou função controle de largada, para arrancadas mais precisas. A versão híbrida tem ainda uma caixa de câmbio especial, com uma embreagem que atua entre o motor a combustão e a transmissão.

As vendas na Europa começarão em outubro desse ano. O Série 7 2020 será vendido em cinco versões, quatro delas com tração integral e uma com tração traseira. Ainda não há informações sobre a chegada do modelo ao Brasil.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.