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Jeep Wrangler e 300C têm recall de air bag defeituoso da Takata
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Jeep Wrangler e 300C têm recall de air bag defeituoso da Takata

740 unidades do Jeep Wrangler e do 300C tem o air bag que pode lançar fragmentos metálicos

Redação

01 de fev, 2019 · 2 minutos de leitura.

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air bag
JEEP WRANGLER TEM 670 UNIDADES ENVOLVIDAS NO NOVO RECALL DE AIR BAG. CRÉDITO: JEEP/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Fiat Chrysler Automóveis está convocando os proprietários de 70 unidades do Chrysler 300C e de 670 exemplares do Jeep Wrangler por defeito no insuflador do air bag. Os carros envolvidos foram produzidos entre 2014 e 2015 (300C) e 2014 a 2016 (Wrangler). Esses são novos casos dos air bags defeituosos da Takata.

Segundo o comunicado da montadora, foi detectada a possibilidade de degradação do deflagrador do air bag graças a exposição do veículo a variações elevadas de temperatura e umidade. Em caso de colisão com acionamento do dispositivo, o insuflador – peça responsável por encher a bolsa – pode se romper. Com isso, fragmentos metálicos podem ser lançados contra os ocupantes com risco de danos físicos ou até fatais.

A FCA inicia o atendimento aos carros envolvidos em 4 de fevereiro. O serviço é gratuito e leva cerca de uma hora. Para informações e agendamento, a FCA coloca à disposição dos clientes os sites das marcas e os telefones 0800 703 7130 e 0800 703 7150.

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Confira abaixo a numeração dos chassis envolvidos:
VEÍCULO ANO/MODELO CHASSIS NÃO SEQ.
(ÚLT. 6 DÍGITOS)
UNIDADES ENVOLVIDAS
Chrysler 300C 2014 e 2015 237744 a 926635 70
Jeep Wrangler 2014 a 2016 117037 a 738079 670

 

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.