Julho foi o mês dos carrões

Em julho, a Maserati vendeu seis unidades do Levante, e a Rolls-Royce negociou seu primeiro modelo zero-quilômetro do ano

Crédito: A Maserati vinha vendendo três unidades por mês do Levante, mas no mês passado emplacou o dobro no Brasil. Foto: Maserati

As lojas de carrões de alto luxo e esportivos devem estar em festa. Em julho, a Maserati vendeu nada menos do que seis unidades do Levante, o SUV de luxo da marca italiana, que custa R$ 650 mil no Brasil. O volume representa o dobro das vendas registradas nos meses anteriores, e elevou o total da marca a 25 unidades este ano.

Quando se olham apenas os números, o volume não surpreende tanto assim. No Brasil, porém, modelos de marcas exclusivas têm mercado muito restrito. Assim, seis unidades em um mês de um modelo que vinha vendendo a metade disso é algo que chama a atenção.

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E o caso da Maserati não é isolado. Na Lamborghini São Paulo – única revenda autorizada da marca italiana no Brasil – as notícias também são boas. A marca, que vinha vendendo um carro por mês (com exceção de fevereiro, que não registrou nenhuma venda), faturou dois esportivos em julho: um Huracán (R$ 2,5 milhões) e um Aventador (R$ 4 milhões).

Na continuação da mesma rua, no bairro dos Jardins, a Rolls-Royce Motor Cars São Paulo também saiu do zero. A autorizada da marca britânica não havia vendido nenhum automóvel novo este ano, mas em julho vendeu uma unidade do Dawn, o modelo mais novo da fabricante, avaliado em R$ 3,7 milhões.

2018 deverá ser ano de recordes

Além dos bons resultados de julho, é bem provável que 2018 seja um ano de recordes, a começar pela própria Maserati. De acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, Abeifa, o melhor ano da marca italiana no Brasil foi 2000, quando a empresa registrou vendas de 29 unidades. Com os atuais 25 carros até julho, o volume de 18 anos deverá ser ultrapassado com certa facilidade.


Salvo algum acidente grave da economia, a Porsche também deve bater recorde de vendas. Este ano a marca alemã já registra 791 unidades (até julho), sendo que o melhor ano da empresa foi 2017, com 1.175 carros.

No caso da Lamborghini, o recorde de 2010 (18 carros) não deverá ser batido, mas, com sete esportivos vendidos até julho, 2018 deverá ser um dos melhores anos da fabricante. No ano passado, a marca emplacou 11 unidades no Brasil, e em 2016 foram somente quatro vendas.

É importante ressaltar também que no começo da década o mercado automotivo estava bem melhor do que o atual, tanto para importados como para nacionais. Assim, um bom resultado em ano de crise (como agora) ganha outra dimensão.


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