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Aceleramos o esportivo Audi RS Q3
Avaliação

Aceleramos o esportivo Audi RS Q3

Modelo tabelado a R$ 273.600 é o primeiro utilitário realmente esportivo da Audi

16 de jun, 2014 · 5 minutos de leitura.

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 Aceleramos o esportivo Audi RS Q3

Se um filhote de rinoceronte ganhasse, de repente, a velocidade de um guepardo, a selva ficaria
bem mais divertida. Assim é nas ruas com o Audi RS Q3, o primeiro utilitário
realmente esportivo da marca, que ostenta porte de um pequeno jipe e um motor
2.5 turbo de cinco cilindros em linha que gera 310 cv. Tabelado no Brasil este
mês a R$273.600, o modelo causa impacto visual e sensorial.

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Logo a apertar o botão
de ignição, a expectativa gerada pelo motor é boa. Ele não urra como um V8, mas
tem um ronco metálico grave que instiga. Em velocidade de cruzeiro de 120 km/h,
ele se mantém em 2.500 giros e pronto para encher rápido se for preciso. Nas
retomadas, o excelente câmbio S Tronic de sete marchas e dupla embreagem – com
opção de mudanças no volante – escolhe sempre a melhor opção de redução e
despeja, com a ajuda do turbo, os 42,8 mkgf de torque a 1.500 giros para
ultrapassagens seguras e rápidas.



Já na parte da pista sem
limite de velocidade das famosas autobahns alemãs, o RS Q3 mostra ainda mais a
que veio e encontra rápido sua velocidade máxima limitada de 250 km/h – ainda
havia fôlego para mais, a 6.100 rpm, quase mil rotações antes do corte de giro. E o interessante é que ele não mostrou tanta flutuação frontal por conta da
pressão aerodinâmica do vento, pois utilitários-esportivos e seus frentões
altos não foram desenhados para acelerar tão forte. E este vai de 0 a 100 km/h
em 5,5 segundos.

As suspensões também
foram uma boa surpresa. Um pouco mais duras e com menos retorno de mola,
fizeram a carroceria de 1,58 metro de altura (com as rodas) rolar pouco em
curvas mais fechadas, mas sem perderem seu principal atrativo de jipe, que é o
de não sentirem muito os buracos.



A direção leve em baixa
velocidade também ajudou nas manobras pelas vias não muito largas do centro
de Munique. Como tem 4,41 metros de comprimento, o RS Q3 não é exatamente um
corisco. Em alta velocidade ela também foi bem, mas podia ser um pouco mais
direta e dura – faltou um ajustezinho mais fino. Algo que não ocorre com os freios
feitos pela RS, divisão esportiva da Audi, que são uma verdadeira patada.

Se por fora o modelo
ficou mais agressivo, com mudanças na grade e para-choques, por dentro não há
tantas novidades. Há alguns pormenores interessantes, como a costura em forma de
tabuleiro nos bancos de couro e detalhes de fibra de carbono no painel e
portas, mas nada que modifique muito o conjunto geral da versão do base do
carro. Pedaleiras de alumínio, volante com base reta, auxílio de estacionamento,
sistema multimídia com navegação e um poderoso som da Bose de 465 watts
completam o pacote de topo do Audi Q3.



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