
LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Amanhã ocorre no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, a 4ª etapa do Racing Festival, evento que engloba a Copa Fiat – novo nome do Trofeo Linea, categoria Turismo criada por Felipe Massa – e a R1 GP1000, de motocicletas. Fomos à pista acelerar o sedã de corrida para entender um pouco o que sentem pilotos como Christian Fittipaldi, Cacá e Popó Bueno e Giuliano Losacco, entre outros, que competem na categoria.
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O grid atual tem 24 participantes. Destes, 17 já pontuaram e o líder é Fittipaldi. Com 10% a mais de potência nesta temporada, o Linea Racing é bem divertido de pilotar.
O sedã Fiat recebeu várias mudanças mecânicas. Seu quatro-cilindros de 1,4 litro turbo agora desenvolve 230 cv, ganho de 20 cv sobre a versão anterior.
Esse motor é o conhecido T-Jet feito na Itália, que equipava a versão mais forte “de rua” do três-volumes até a linha 2012. Agora há apenas o 1.8 16V.
O propulsor 1.4 a gasolina está no Punto e no Bravo, nos quais gera 152 cv. Na Copa Fiat, ele “bebe” etanol.
Foram adotados válvulas injetoras de maior vazão e um turbocompressor mais bravo. A pressão é de 1,4 bar, ante 1,1 dos carros “normais”.
Na suspensão dianteira há novas mangas de eixo e barra estabilizadora mais grossa, para limitar mais a inclinação da carroceria em curvas. A traseira recebeu novas pontas de eixo que permitem, conforme informações da Fiat, regular mais rapidamente o ângulo das rodas. Isso facilita o trabalho das equipes na hora de alterar o acerto do sistema.
As suspensões, aliás, têm configuração pouco diferente da do Linea de rua. A dianteira é independente tipo McPherson. Atrás, o eixo de torção deu lugar a um eixo rígido. As rodas são de 18 polegadas, com pneus 235/645 R18.