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Andamos no Ford Fusion Hybrid 2017
Avaliação

Andamos no Ford Fusion Hybrid 2017

Avaliação mostra que Ford Fusion Hybrid 2017 é econômico, luxuoso e espaçoso

25 de out, 2016 · 7 minutos de leitura.

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 Andamos no Ford Fusion Hybrid 2017
Por fora, não se notam mudanças, mas o Ford Fusion Hybrid 2017 vem com mais tecnologia embarcada
Viva como um nobre, coma como um plebeu. Esse parece ser o lema do Fusion Hybrid 2017, versão híbrida do sedã da Ford. O renovado modelo chega às lojas no dia 1º de novembro, por R$ 159.500, e continua fiel à proposta de oferecer luxo, espaço e silêncio, mas gastando pouca gasolina.

O visual mudou pouco, mas o sedã recebeu itens como controle de velocidade adaptativo (segue o ritmo do carro da frente), alerta de colisão com frenagem automática, detector de pedestres e sistema de manutenção do veículo na faixa de rolamento, além de um novo sistema multimídia.

A alavanca de câmbio foi trocada por um comando giratório, semelhante ao dos modelos Jaguar e Land Rover. O câmbio é automático continuamente variável (e-CVT).

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O que primeiro chama atenção é o silêncio. Como no modelo anterior, o Fusion Hybrid é capaz de andar apenas com propulsão elétrica (e portanto sem fazer barulho) até 100 km/h, desde que o motorista pise muito leve no acelerador. Caso pressione um pouco mais o pedal (diante de uma subida, por exemplo), o motor a gasolina começa a ajudar.

Mesmo quando o 2.0 a gasolina trabalha, o ruído é mínimo, porque o Fusion tem um sistema que capta barulhos indesejáveis, por meio de três microfones, e os cancela (ou reduz) eletronicamente.

O sedã mexicano não tem tamanho de carro urbano, mas a versão híbrida faz mais sentido na cidade (com consumo médio de 16,8 km/l) do que na estrada (15,1 km/l).


Isso ocorre porque é na cidade onde se utiliza mais o motor elétrico. Na estrada, situação em que se acelera mais, os dois motores funcionam em conjunto, o que aumenta a velocidade mas também eleva o consumo. Nesse caso, a economia já não é tão superior à de modelos com motores a combustão.

Outra grande diferença em relação a um carro convencional está na sensação de frenagem. Como não há hidrovácuo, o pedal de freio não tem atuação progressiva, e só começa a atuar no final do curso.

Graças à potência combinada de 190 cv, as respostas são boas e o sedã acelera com vigor. Além disso, pode-se acompanhar na tela central o fluxo de energia: dá para saber qual motor está sendo usado e quando o sistema de recuperação de energia (que transforma força de frenagem em eletricidade) está funcionando.


Além disso, dois displays digitais configuráveis no quadro de instrumentos permitem acompanhar quanto o carro está economizando. Na tela da direita, se o motorista dirigir economicamente (utilizando mais o modelo elétrico, por exemplo), vão aparecendo folhas, simbolizando que o modo de condução está colaborando com o meio ambiente.

Caso se exija mais potência, e, consequentemente, mais motor a gasolina, as folhas vão “caindo”.

O espaço atrás é ótimo, graças ao entre-eixos de 2,85 metros. A bateria, porém, rouba área do porta-malas, e cria um degrau na base. Por isso, o modelo não vem com estepe. Em vez dele, o Fusion híbrido vem com um compressor de ar e selante, a ser aplicado em caso de furo no pneu. Em termos de segurança, há oito air bags e os cintos laterais traseiros são infláveis.


Com o Fusion híbrido, a Ford pretende competir com modelos do segmento premium, basicamente os alemães BMW 320 (R$ 164.950), Mercedes-Benz C180 (R$ 162.900) e Audi A4 (R$ 159.900).

O Fusion é o líder entre os automóveis híbridos no Brasil. Desde o final de 2010, quando começou a ser vendido por aqui, já teve 1.810 unidades comercializadas. Ainda assim, o segmento é inexpressivo no País. Mesmo com a oferta de modelos como Toyota Prius, BMW i3 e Lexus CT200h, entre outros, os híbridos representam 0,06% do total do mercado.


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