Apresentado aos brasileiros durante o Salão do Automóvel de São Paulo, encerrado há duas semanas, o 500 Abarth chegará às concessionárias Fiat em meados de dezembro. Importada do México, a versão apimentada, que leva a assinatura da divisão de preparação da marca italiana, tem motor 1.4 turbo de 167 cv e tabela de R$ 79.300.
O 500 Abarth agrada pelo bom conjunto mecânico, com destaque para o propulsor que, além de ser turbinado, traz a tecnologia batizada pela marca de MultiAir. Essa solução, lançada no Alfa Romeo Mito há cinco anos, controla o acionamento das válvulas de admissão.
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O resultado é a redução média de 10% no consumo de combustível e de até 25% nas emissões de poluentes. Além disso, há melhoria no desempenho.
Com bons 23 mkgf disponíveis a partir das 2.500 rpm, o carrinho, que pesa 1.164 quilos, tem força de sobra. Acelerar de 0 a 100 km/h requer 6,9 segundos, de acordo com dados da Fiat, e a vitalidade do conjunto é instigada pelo ronco esportivo vindo do escapamento duplo desenvolvido especialmente para essa versão.
O acabamento da cabine agrada. Há bancos de couro com costuras vermelhas e bom apoio para as costas e pernas, além de ar-condicionado automático, sistema de som com comandos no volante e tela digital no painel que mostra velocidade e dados do computador de bordo. À esquerda, há medidor do nível da pressão do turbo.
Os únicos opcionais do modelo são o teto solar elétrico e um sistema de som de melhor qualidade, com alto falantes da badalada marca Beats by Dr. Dre.
Como anda.O 500 Abarth revela seu caráter “nervosinho” logo que o motor é acionado. O ronco instigante nem parece vir de um carro tão pequeno. O 1.4 turbo surpreende pela força desde rotações baixas e acelera o hatch com muito vigor. A suspensão tem ótimo acerto. É firme sem ser dura e controla bem os movimentos da carroceria, tanto que os pneus têm medidas relativamente modestas: 195/45 com rodas de 16’’.
O 500 Abarth responde bem aos comandos da direção, mesmo as bruscas, e transmite bastante segurança em curvas. Os controles eletrônicos de tração e estabilidade têm atuação discreta, mas são suficientes para garantir firmeza ao volante.
O câmbio manual de cinco marchas é bem escalonado e tem engates precisos, ainda que o curso da alavanca seja um tanto longo. Rodando a 120 km/h, o conta-giros marca cerca de 3 mil rotações por minuto.Como se trata de um carro de nicho, a Fiat pretende emplacar 300 unidades no País ao longo do ano que vem.
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História. Especializada em kits de preparação para modelos da Fiat, a Abarth foi criada em 1949 pelo austríaco Karl Abarth. A empresa só foi adquirida pelo grupo italiano em 1971, embora atraísse as atenções pelo bom trabalho desde o lançamento do primeiro 500, nos anos 50.
