Um esportivo para usar todos os dias. Assim a Suzuki define a nova geração do Swift, hatch importado do Japão em duas versões “apimentadas” e com tabela “salgada”: Sport, a R$ 74.990, e Sport R, a R$ 81.990. As vendas começam na próxima semana.
Em outros mercados, como o europeu, há opções mais “mansas”, com motor 1.2 de 93 cv. As que serão oferecidas aos brasileiros trazem o 1.6, a gasolina, que gera 142 cv de potência e 17 mkgf de torque. O câmbio é manual de seis marchas.
A base mecânica é a mesma, mas a versão Sport R foi feita exclusivamente para o País, segundo informações da empresa. As diferenças são as rodas de 17”, ante as de 16” na opção “simples”, calçadas com pneus de alto desempenho Pirelli PZero, e a pintura bicolor. O teto tem a mesma cor dos retrovisores externos. O objetivo da Suzuki é disputar compradores de modelos como Audi A1, Citroën DS3 e Mini Cooper S.
Na pista
Aceleramos o Swift no Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). Ao entrar no carrinho, de cara chama a atenção o conforto dos bancos tipo concha – o motorista fica bem encaixado. Os ajustes para o assento e de altura e profundidade do volante ajudam a encontrar a posição ideal de guiar.
Na pista, o Swift é gostoso de dirigir. A relação peso-potência, de 7,5 kg/cv, o faz “voar” no asfalto e a suspensão firme o deixa grudado ao piso. A versão Sport R pode receber uma caixa de câmbio com relações mais curtas, que deixa o modelo ainda mais esperto tanto nas acelerações quanto nas retomadas de velocidade. A marca ainda não informou o preço dessa transmissão, que será opcional.
Retorno
Quem se lembra do Swift vendido no Brasil na década de 90 pode passar uma borracha na memória. Lançado em 2000, o atual é bem mais moderno. A Suzuki soma todas as “fases” do carro e o apresenta como sendo de quinta geração.