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Andamos nos novos Porsche 718 GTS Boxster e Cayman
Avaliação

Andamos nos novos Porsche 718 GTS Boxster e Cayman

Versão tem motor quatro-cilindros de 2,5 litros e 365 cv; preço partirá de R$ 493 mil e modelos chegam ao País no primeiro semestre de 2018

Igor Macário, de Málaga

03 de dez, 2017 · 4 minutos de leitura.

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718
Porsche 718 GTS Boxster
Crédito:Foto: Porsche
718

O mais forte dos 718 não esconde a índole esportiva. Logo ao dar a partida, o 2.5 da nova versão GTS grita alto e deixa claro de que não se trata de um Boxster “qualquer”. O Porsche chegará ao País no primeiro semestre do ano que vem a partir de R$ 513 mil. A versão fechada, Cayman, partirá de R$ 493 mil.

Com 365 cv, o motor do GTS tem ronco grave e não parece se tratar de um quatro-cilindros. O escapamento foi ajustado e emite som surpreendentemente parecido com o dos antigos boxer de seis cilindros opostos.

Apesar de ser turbinado, potência e torque aparecem de forma muito linear e, mesmo sendo mais espalhafatoso que o 718 “comum”, o GTS esbanja refinamento. Não há vibrações em excesso e o conversível leva com conforto os dois ocupantes.

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O câmbio automatizado de dupla embreagem troca as sete marchas de forma muito rápida e quase imperceptível no modo normal de condução. Mas basta colocar o seletor giratório no volante no modo Sport ou Sport+ para o GTS “acordar” e colocar toda a potência e torque à disposição do motorista.

Na opção de “ataque máximo”, o conversível fica mais bruto, dando até alguns solavancos nas trocas de marcha, bem mais bruscas que em condução normal. Basta acelerar um pouco mais para a traseira querer “escapar” e as respostas ao acelerador surgirem muito rápido.

Tudo isso acompanhado de um ótimo acabamento, quase luxuoso, e da constante possibilidade de se abrir a capota.


Cayman

Andamos no Cayman com câmbio manual no circuito espanhol de Ascari. Muito bem balanceado, o modelo tem respostas rápidas, mas mantém a compostura mesmo quando levado próximo do limite. A unidade avaliada tinha câmbio manual de seis marchas. Com engates muito precisos e curtos, a transmissão é um "plus" na hora de conduzir o modelo de forma mais esportiva. O único senão é a embreagem razoavelmente pesada. É algo que não chega a incomodar na pista, mas se faz presente em manobras ou em trânsito travado.

O 2.5 é o mesmo do Boxster, mas a versão com câmbio manual tem torque ligeiramente menor, de 42,8 mkgf ante 43,8 mkgf dos modelos com a transmissão automatizada de dupla embreagem.


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