Apresentado em julho deste ano, o conceito Cadillac Sollei revela duas faces da marca: um novo visual, altamente futurista, que revela um novo caminho para a marca de luxo, e também um link direto com o passado, onde a marca ainda tinha grande relevância. Além disso, a fabricante quer repetir o sucesso obtido com o conceito Celestiq, dois anos atrás.
O nome Sollei nasceu da junção dos nomes SOL e LEIsure, indicativo para um novo design. Mas, acima de tudo, é uma tentativa da marca de retornar ao status de luxo, que era tão comuns em modelos dos anos 1970, por exemplo. Ainda que tente se enveredar pela nova definição de luxo, em opções como o SUV Escalade, e os esportivos Série V, o link com os Eldorados e Coupe De Villes do passado ainda existe.
Elétrico, o Sollei usa a mesma plataforma Ultium dos modelos Blazer EV e Equinox EV oferecidos no mercado brasileiro. Contudo, todo o resto no modelo é diferente. As longas portas de 1,5 metro, dão a dimensão do tamanho do modelo, que mescla bastante o passado com o futuro. Até a escolha da cor tem a sensação de déjà vu, algo que remete ao passado, por exemplo.
Cadillac Sollei apela para a nostalgia
Por dentro, o conceito traz lâminas de madeira bem acabadas, couro Nappa, uma enorme tela digital e um novo material biológico renovável chamado Fine Mycelium. Compartilhando muitos detalhes do conceito Celestiq, como a dianteira e a plataforma, revive a cor Manila Cream, usada pela marca nos anos de 1957 e 1958, com rodas de alumínio de 23 polegadas.
Seja como for, o conceito traz a tona vários números, referentes à nostalgia. O primeiro deles é ser um conversível que remete ao último Eldorado conversível, oferecido pela última vez em 1974, e a quinze anos de distância do último oferecido pela Cadillac, na face do esportivo XLR. Agora elétrico, o moderno e elegante EV cabrio quer retomar a aura de classe e exclusividade antes oferecida pela divisão de luxo da General Motors.
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