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Argentina não quer livre comércio de carros
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Argentina não quer livre comércio de carros

Às vésperas do fim do acordo atual, país vizinho quer se proteger de possível invasão de carros brasileiros

16 de fev, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Argentina não quer livre comércio de carros

Enquanto o acordo automotivo atualmente em vigor entre Brasil e Argentina caminha para seu final, em 30 de junho, o país vizinho dá sinais de que não pretende ampliar a relação. A Anfavea, associação que representa as montadoras brasileiras, sugeriu à Adefa, sua irmã argentina, que fosse elaborada uma proposta de livre comércio entre os dois países. Mas a ideia foi mal recebida.

Um tratado de livre comércio elevaria as exportações e seria providencial para a economia brasileira, que atravessa uma amarga recessão e viu as vendas desabarem partir de 2015. Do lado de lá da fronteira, porém, o receio é de que o mercado seja invadido por carros brasileiros, cuja competitividade aumentou desde que o real se desvalorizou frente ao dólar - o que ameaçaria empresas e empregos argentinos.

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Na próxima semana, os ministros de desenvolvimento dos dois países devem se reunir em Buenos Aires para discutir as novas regras que passarão a valer a partir de julho. Pelos termos do acordo atual, para cada US$ 1,50 vendido à Argentina, o Brasil precisa comprar dela US$ 1 em peças ou veículos.

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