Mesmo com emblemas da Aston Martin, o polêmico Cygnet nunca foi mais do que uma versão mais requintada do Toyota iQ. Até agora, quando a própria marca resolveu dar ao modelo o mesmo tratamento de seus superesportivos. O compacto, que saiu de linha em 2013, ganhou nada menos que um V8 de 4,7 litros e 430 cv. Originalmente, o modelo vem com um pequeno 1.3. A Aston fez o modelo especial para o Festival de Goodwood, na Inglaterra.
A unidade ainda ganhou o câmbio automático de sete marchas que equipa o Vantage V8, o mesmo “doador” do motor. Junto com o conjunto mecânico, o Cygnet teve o chassi totalmente refeito. A suspensão passou a ser independente nas quatro rodas. A bitola também foi bem alargada, para acomodar todo o conjunto.
Embora seja pequeno, as mudanças mecânicas deixaram o carrinho com expressivos 1.375 quilos. O Cygnet original pesa menos de uma tonelada. As rodas são de 19 polegadas, ante 16 do modelo original.
O V8 de aspiração natural faz o carrinho acelerar de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e chegar a respeitáveis 274 km/h. Com o 1.3 de 98 cv, o Cygnet chega aos 100 km/h em 11,8 segundos e para de acelerar nos 171 km/h.
História do Cygnet
Originalmente, a parceria entre Aston Martin e Toyota, que deu origem ao carro, serviu para que a fabricante de esportivos conseguisse reduzir sua emissão média de poluentes ao longo da linha. Como os superesportivos são beberrões e poluidores, a despeito do alto desempenho, a solução foi adicionar um carro como o Cygnet nas lojas.
Ele seria vendido apenas na Inglaterra e a expectativa era que proprietários de outros Aston Martin fossem maioria dos compradores. Mas a oferta se expandiu para outros países, embora as vendas tenham sido bem abaixo do esperado. A marca pretendia vender 4 mil Cygnet por ano, mas apenas 300 carros foram entregues nos três anos em que foi vendido.