LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Com atraso de dois meses (estavam programadas para março), as primeiras 600 unidades do A1 começam a ser entregues. O hatch compacto, que parte de R$ 89.900, teve pré-venda desde o Salão do Automóvel, em outubro do ano passado. Até o fim de 2011 a estimativa da Audi e emplacar 2.200 exemplares.
Do lote que chegou há, conforme informações da empresa, poucas unidades para pronta entrega. “Foram carros pedidos para fechar a produção”, afirma o presidente da marca no Brasil, Paulo Sérgio Kakinoff.
Quem não fizer questão de cor ou acabamento, é uma forma de levar já o hatch alemão, que tem motor 1.4 turbo de 122 cv. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas, com opção de trocas por aletas no volante.
Para pedidos específicos – há várias possibilidades de customização – a espera será de cerca de 90 dias. Com todos os equipamentos disponíveis a tabela sobe para R$ 126.715.
Essa personalização começa pela cor. São R$ 1.901 pelas opções metálicas (cinco) ou perolizadas (três). O arco do teto com tom diferenciado acrescenta R$ 1.350. Também há o pacote “conforto”, que por R$ 6.900 inclui itens como sensores de estacionamento na traseira, controlador de velocidade de cruzeiro e retrovisor eletrocrômico. No “competition”, a R$ 12 mil, há aerofólio na tampa traseira e apêndices na carroceria, entre outros acessórios. O carro pode receber teto solar (R$ 4.500), som (R$ 3.374) e sistema de partida por botão, a R$ 2.500.
Com acabamento refinado, o A1 é bem agradável de dirigir. O motor esbanja fôlego mesmo em subidas íngremes e, em curvas, o hatch é muito divertido e seguro. Seu principal concorrente no País é o Mini Cooper, que parte de R$ 80.750 mas é menos equipado. O Citroën DS3, que chega até o fim do ano, também entrará na briga.