Ao volante, a sensação é de estar em um carro menor, como um Volkswagen Golf, ou dotado de motor bem “maior”. Com aceleração vigorosa e progressiva, o sedã ganha velocidade sem esforço. Outra vantagem do 2.0 é o baixo consumo de combustível: 9 km/l em ciclo urbano, segundo dados do computador de bordo.

O câmbio automatizado de sete velocidades e duas embreagens trabalha bastante para manter o motor do A6 sempre na faixa ideal de giro, mas não hesita em reduzir marchas quando o pedal do acelerador é pressionado com força. Dificilmente o motorista sentirá falta de fazer as trocas manualmente, mas, se desejar, poderá contar com as hastes para esse fim atrás do volante.

O sedã roda de modo suave e silencioso, o que se traduz em boa dose de conforto a bordo, mesmo que a suspensão nem sempre lide bem com pisos irregulares. Como o sistema tem ajuste firme, suas respostas são um tanto secas.
Outra virtude do A6 de entrada é a discrição. O sedã passa quase despercebido e ainda que suas linhas sejam elegantes e imponentes, só chama atenção pelo tamanho.

Com 2,90 metros de entre-eixos, o A6 é bem amplo. Atrás, viajam três adultos sem qualquer aperto. O tom claro do revestimento de couro do carro avaliado ajuda a aumentar a sensação de mais espaço interno.
Aliás, a cabine é muito bem acabada. Os plásticos são de ótima qualidade, assim como o nível de montagem. De série há até ajustes elétricos para bancos e volante.

A tela central retrátil mostra informações do sistema de som e do navegador GPS. A interface, simples e fácil de usar, agrada, embora o monitor não seja sensível ao toque.Por meio dos botões no console central há acesso rápido à maior parte das funções e é possível inserir um endereço no navegador apenas “desenhando” as letras em um pequeno “touchpad” no console.