Motor downsizing e indução forçada de combustível são algumas das maiores tendências em motorizações automotivas atualmente. Isso ocorre porque fica mais fácil de reduzir as emissões com uma queima mais eficiente, ao mesmo tempo em que não se perde a potência dos carros, principalmente nos superesportivos.

Mas há outros fatores que também influenciam na decisão, como a legislação chinesa. Destino principal dos carrões mundiais, o gigante asiático cobra caro, cerca de 40% do valor de veículo, no imposto por modelos com motor de mais de 4 litros.

Por isso a Audi e a Lamborghini já planejam um motor de cinco cilindros e apenas 2.5 litros para R8 e Huracán, que se adequariam em uma taxa ainda mais baixa de impostos e deixariam seus preços muito agressivos no país oriental.

Esse motor teria um turbo mecânico e outro elétrico, injeção direta e um pequeno motor elétrico de apoio, que juntos da capacidade volumétrica, gerariam 600 cv, um número excelente. Não se fala ainda do torque, grande calcanhar de Aquiles para motores de baixa litragem, mas os turbos devem compensar isso.