A Jaguar prometeu renovação total e, no futuro próximo, vai vender carros para concorrer com marcas luxuosas. E, de olho na rentabilidade que esse negócio proporciona, a Audi quer seguir o mesmo caminho.
A marca alemã pretende se desvincular da concorrência com BMW e Mercedes-Benz e, assim, produzir veículos ainda mais sofisticados (e caros). A ideia – que surgiu após queda de 11,8% nas vendas de 2024 -, no entanto, é permanecer abaixo da Bentley, que fica dentro do mesmo Grupo Volkswagen.
Para isso, além de retirar modelos mais acessíveis de circulação, como o A1 e os A3 hatch e sedã, por exemplo, a marca precisará de novos direcionamentos e produtos. Com base no conceito Grandsphere, o sedã A8 vai subir um degrau. Isso, no entanto, acontecerá lá para 2030. Nesse meio-tempo, porém, haverá facelift do modelo. Na linha de SUVs, contudo, espera-se que a Audi lance um novo integrante, posicionado acima do Q8. Talvez, algo inspirado no conceito Urbansphere.
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De acordo com Jose Miguel Aparicio, que comanda a Audi no Reino Unido, a montadora pretende focar mais “na qualidade do que na quantidade”, disse ao Auto Express. Em síntese, a fabricante quer ser sinônimo de desejo e não se preocupar com a competição direta no mercado de volume, onde outras marcas dominam.
Nada de linha 100% elétrica
Além de apostar em carros mais caros e sofisticados, a Audi também reviu sua estratégia em relação aos carros elétricos. A princípio, a fabricante queria fazer apenas modelos movidos por energia elétrica já na próxima década. Entretanto, essa ideia escorreu pelo ralo após a queda no interesse do público por esse tipo de veículo. Em síntese, a Audi percebeu que este mercado ainda não está 100% maduro e, com isso, vai manter gama de modelos híbridos e a combustão por mais alguns anos.
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