
O Audi Q7 reestilizado, que chegou ao País este ano, foi apresentado durante o Salão de Xangai (China) de 2009. Os faróis com LEDs, o painel de instrumentos e as lanternas com novo desenho chamam a atenção. Mas a principal novidade da linha 2011 deste utilitário-esportivo alemão só pode ser apreciada quando ele está em movimento ou ao se abrir o capô: motor V6 3.0 de 333 cv associado à caixa automática de oito velocidades.
O propulsor V8 4.2 de 350 cv acoplado ao câmbio de seis marchas, que era oferecido desde a estreia do modelo no mercado nacional, no segundo semestre de 2006, saiu de cena. O mesmo vale para a antiga opção de entrada, com o V6 3.6 de 259 cv. Algumas revendas ainda oferecem unidades sob encomenda – há carros “antigos” na Alemanha.
Uma boa notícia é que a tabela agora parte de R$ 320 mil. Ou seja, são R$ 45 mil a menos do que a da configuração V8 e R$ 40 mil a mais do que a da V6. Apesar de a carroceria continuar exagerada, o Q7 é um belo exemplo de downsizing (redução da cilindrada do motor sem perda de potência). O V6 com compressor (o mesmo do A7) substitui com competência o V8 aspirado. Para ir de 0 a 100 km/h, por exemplo, são necessários 6,9 segundos (0,5 s a menos). Na prática, essa diferença é notória. Embora não precisasse, o jipão ficou bem mais esperto.
O câmbio trabalha em boa sintonia com o V6. Na estrada, rodando a 120 km/h, o conta-giros marca 2.100 rpm e dá para conversar com quem está na terceira fileira de bancos sem que para isso seja preciso levantar a voz. O Audi também ficou 5% mais econômico. Segundo dados da marca, são 9,3 km/l de gasolina, em média. Dos opcionais, o pacote S-line (R$ 13.490) traz lavador e limpador de faróis, além de estribos, entre outros itens.